Cesta Básica fecha em junho a R$ 399,33; feijão tem alta de 17,87%
Estado - Economia - Acompanhamento dos Preços
Foto: Divulgação
O Governo do Estado por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade) divulgou nesta sexta-feira (1º) os preços referentes à Cesta Básica do mês de junho em Campo Grande. O pacote de alimentos essenciais registrou alta de 0,11% quando comparado ao mês de maio e teve custo de R$ R$ 399,33. Em relação ao acumulado da Cesta Individual no período de 12 meses, a alta foi de 13,68% e no ano, de 9,48%.
Dentre os 15 produtos que compõe a cesta individual, 7 tiveram alta nos preços, com destaque para: feijão, 17,87%; arroz, 3,75%; batata, 3,47%; leite, 2,54%; sal, 2,00%; açúcar, 1,50% e margarina, 1,39%. Registrou queda de preço: tomate, 4,73%; alface, 4,32%; óleo, 2,67%; carne, 1,73%; laranja, 1,13%; banana, 0,95% e macarrão, 0,83%. O pão francês não registrou alteração de preço.
Análise – Segundo a equipe técnica da Semade, o clima foi o principal causador da queda na produção de feijão no Brasil – o que refletiu na alta do preço – 17,87%. O País, segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), produz em média 3,3 a 3,5 milhões de toneladas de feijão por ano, das quais são consumidos 3,3 milhões. Com o feijão em falta, o governo federal anunciou medidas para conter a alta: irá importar feijão preto para reduzir o preço do produto nos supermercados. Em relação ao arroz, o final da safra e o aumento da demanda do produto culminou no aumento do preço em 3,75%.
Já diante do pico da colheita do tomate nas principais regiões produtoras, houve o aumento do volume do produto no mercado interno – o que influenciou a queda de preço: 4,73%. O tomate apresentou assinalação negativa pelo quarto mês consecutivo.
Nos últimos seis meses, os produtos que apresentaram maiores altas nos preços foram: feijão, batata, açúcar cristal, alface, margarina, óleo de soja, pão francês, arroz e sal.
Impacto no orçamento – Ao confrontar o custo da Cesta Básica Alimentar com a renda mensal, a equipe de analistas técnicos da Semade concluiu que o trabalhador que recebeu um salário mínimo equivalente a R$ 880,00 comprometeu 45,38% da sua renda na compra da Cesta Alimentar. Já no mês anterior comprometeu 45,33%. Portanto, restaram R$ 480,67 para suprir outras demandas, como: água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros serviços.
Além disso, a análise também apontou a quantidade de horas trabalhadas. O trabalhador assalariado precisou despender para aquisição da cesta básica 99h e 50 min em uma jornada de 220 horas ao mês. Em maio, o tempo necessário de trabalho foi de 99h e 43min.
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