Sábado 21/06/2025 05:29

Coffee Break: denúncia atigne 12 vereadores, que negam complô contra Bernal

Ações Judiciais - Corrupção Passiva

(Coletiva a imprensa foi realizada na sede do MPMS na capital, e transmitida ao vivo pela internet - Foto: Divulgação)

Doze dos 29 vereadores que compõem a Câmara Municipal de Campo Grande estão na Lista de denunciados pelo Ministério Público Estadual à Justiça depois das investigações da Operação Coffe Break, que investigou investigou suposta negociata que, segundo a peça, levou à cassação de Alcides Bernal, no dia 13 de março de 2014. Falamos com oito dos envolvidos que, em entrevista, alegaram inocência e afirmaram que vão apresentar defesa. 

Na lista dos citados estão, João Rocha (PSB), Carlos Augusto Borges (PPS), Valdecy Batista, o Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Jamal Salem (PMDB), Eduardo Romero (REDE), Edson Shimabukuro (PTB), Edil Albuquerque (PTB), José Airton Saraiva (DEM), Flavio Cesar (PSDB), José Airton Saraiva  (DEM), Paulo Siufi (PMDB).

O presidente da Câmara Municipal, vereador João Rocha (PSDB) assumiu que não gostaria de estar na lista de denunciados da Operação Coffe Break e que até o momento não teve acesso ao conteúdo da denúncia. O vereador afirma que vai trabalhar em sua defesa, porém alega não se arrepender de ter votado favorável à cassação de Bernal.

“A cassação teve como base um procedimento investigatório que foi a CPI do Calote, foi constatada a improbidade administrativa, houve comissão processante”, explica.

O vereador Jamal Salem (PR), denunciado por corrupção passiva, classificou a citação de seu nome como “acusação injusta”. O vereador que afirma ser inocente, disse que embora esteja surpreso com a denúncia, se sente tranquilo pois terá a chance de apresentar sua defesa formal. “Estou tranquilo e minha defesa está pronta. Não tive vantagem nenhuma para votar a favor da cassação do Bernal, fiz isso de forma técnica, não houve vantagem”, explica.

Denunciado por corrupção passiva, o vereador Waldecy Batista Nunes (PTB), o Chocolate, disse que não estava sabendo da denúncia e que vai consultar sua equipe jurídica para tomar ciencia do processo e apresentar defesa. “É uma denúncia, não que dizer que eu seja culpado, eles não estão me condenando. Tenho tempo hábil para me defender”, afirma.

Eduardo Romero (REDE) disse que ainda não foi notificado judicialmente. “Havia relatório do Tribunal de Contas do Estado rejeitando prestações de contas e recomendando afastamento do então prefeito. Eu não votei por questões outras, que não a total confiança no Tribunal de Contas. Eu não tive benefício político”, disse.

Em nota o vereador ainda informou: “não tenho dúvidas de que agi dentro da lei e da responsabilidade legislativa. Tenho minha consciência tranquila, me guio pela transparência e sou comprometido com minha cidade”.

De acordo com a chefe de gabinete do vereador José Airton Saraiva (DEM), ele tomou conhecimento da denúncia pela imprensa, e deve se manifestar a partir de amanhã.

O vereador Edson Shimabukuro (PTB) afirmou a equipe de reportagem do Jornal Midiamax que tem consciência que “a Comissão Processante foi válida. E de acordo com a comissão, nós votamos coerente. A gente está aqui representando, e com certeza do voto da gente. Houve uma Comissão que analisou e chegamos a conclusão de que realmente havia erros que justificava a saída do prefeito”.

“Estou com minha consciência tranquila. Eu não levei vantagem nenhuma. Não tenho medo, nada a temer. Dos 9 crimes citados contra o Bernal, três ele já foi denunciado”, afirmou o vereador Carlos Augusto Borges (PPS). Carlão ainda disse que já pediu ao banco o extrato bancário de 2008 a 2015. “Como receber vantagem se a minha conta bancaria é a mesma? Estão achando que eu movimentei a mais. Única movimentação diferente é explicada nas minhas outras rendas. Eu ganho dinheiro de aluguel, R$ 5 mil com as casinhas que eu alugo. Tenho ainda veículos, que eu compro, reformo e vendo.

Operação Coffe Break 

Dez meses, 50 depoimentos, mais de 7 mil páginas de documentos e a Operação Coffee Break, deflagrada em julho de 2015, chegou nesta terça-feira (31) ao seu número mais significativo: 24 pessoas denunciadas à Justiça por participação numa suposta negociata que, segundo a peça, levou à cassação de Alcides Bernal, no dia 13 de março de 2014. Bernal, como se sabe, ficou um ano e meio afastado, sempre repetindo a tese de que fora alvo de um golpe, e voltou ao cargo na véspera do aniversário de Campo Grande do ano passado, 25 de agosto, quando o então chefe do Executivo, Gilmar Olarte, foi afastado, em decisão do Tribunal de Justiça acatando pedido dos promotores responsáveis pela investigação de envolvimento dele no alegado esquema para cassar o ex-aliado.

A investigação foi conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado), responsável pelo trabalho de apuração, liderada pelo promotor Marcos Alex Vera. Nenhum pedido de prisão ou afastamento foi feito, sob alegação de que, nesta fase, não há mais essa necessidade.

Acusados

Aqueles que foram denunciados neste terça-feira, são acusados por três crimes distintos. Por associação criminosa aparecem na lista os políticos Gilmar Olarte (vice-prefeito de Campo Grande pelo PP, afastado do cargo), Mário César (vereador pelo PMDB e ex-presidente da Câmara), José Airton Saraiva (vereador pelo DEM), Flávio César (vereador pelo PSDB), André Puccinelli (ex-governador pelo PMDB e ex-prefeito da capital), Nelson Trad Filho (ex-prefeito da capital), Luiz Pedro Guimarães (ex-candidato a vereador pelo PP); os empresários João Amorim, Carlos Naegele, João Baird e Raimundo Nonato de Carvalho (que também é ex-assessor de Olarte), além do procurador jurídico da Câmara Municipal André Scaff e do ex-diretor do Imti (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), Fábio Machinsky.

Já por corrupção ativa, voltam a aparecer na lista Gilmar Olarte, João Amorim, João Baird, Mário César, Fábio Machinsky, Airton Saraiva e Flávio César. Por corrupção passiva, são denunciados os vereadores Edil Albuquerque (PMDB), Carlos Augusto Borges (PPS), Edson Shimabukuro (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Eduardo Romero (REDE), João Rocha (PSDB), Otávio Trad (PTB), Paulo Siufi (PMDB), além de Jamal Salém (PMDB) que foi também secretário de saúde na administração de Olarte e Alceu Bueno que era vereador à época da cassação, mas renunciou ao cargo após envolvimento em outro escândalo.

Midiamax / Mshoje.com

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