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Para que o maior programa de saúde da história do Governo de Mato Grosso do Sul continue sendo o sucesso que é hoje, uma grande quantidade de profissionais precisam atuar nos bastidores. Uma dessas equipes é a de Tecnologia da Informação (TI), que registra o número de procedimentos e dá suporte para que os atendimentos ao público sejam possíveis.

Você também deve ficar curioso para saber como é que o Governo sabe quantas pessoas passaram pelos atendimentos no Albano Franco todos os dias. A resposta está justamente no trabalho incansável dessa equipe. Todas as pessoas que comparecem na Caravana da Saúde no Albano Franco precisam se cadastrar para entrar no complexo.

O gerente de tecnologia da Secretaria Estadual de Saúde, Marcos Freitas, explica que para atender a Caravana, o governo contratou uma solução de software que foi desenvolvida de forma personalizada e que passa por aprimoramentos constantes. Para aparecer no sistema, cada participante ou visitante registra suas movimentações junto aos serviços utilizados.

“É eletrônico e extremamente eficiente. Cada paciente ou visitante tem apenas um registro que é o número de identificação do cartão SUS ou do CPF. Então, os serviços por onde essa pessoa passa, ficam registrado no sistema. Mesmo que volte várias vezes no mesmo serviço, o sistema só contabiliza um procedimento por dia. No final do expediente, a apuração é feita e nossa equipe sabe por onde cada um deles andou e que procedimentos realizaram”, disse.

A equipe de TI é uma das primeiras a chegar durante as Caravanas da Saúde. “Chegamos 15 dias antes e saímos 15 dias depois. Na última semana para se ter uma ideia, toda nossa equipe de 30 pessoas trabalhou 16 horas por dia, montando a rede e a infraestrutura para fazer funcionar a Caravana. Toda a equipe que atua junto aos consultórios e aos parceiros recebe treinamento. Hoje nós temos cerca de 80 dispositivos de coleta de dados que fazem as leituras dos códigos de barras dos crachás, espalhados pelos estandes”, informou Freitas.

De acordo com o gerente de TI da SES, para que os números atualizados de atendimentos cheguem até a secretaria, muita gente precisa trabalhar duro. Freitas conta que quando o secretário de Saúde, Nelson Tavares ou o coordenador da Caravana, Marcelo Mello, pedem os números pelowhats app, para chegar até esse ponto foram muitas pessoas envolvidas.

“Dentro desse processo estão desde os coletores de dados, o pessoal do suporte para usuário, para troca de antena, impressora, tonners, tudo isso somado a equipe de tecnologia, rede, cabeamento, suporte, enfim, essa cobertura demanda uma ação muito organizada. Nosso pessoal chega aqui por volta das 3h da manhã todos os dias. Então nós só temos a parabenizar o governador e o nosso secretário de Saúde que tiveram a sensibilidade de entender a importância do nosso setor e criaram condições para que esse trabalho seja realizado”, finalizou.