Deputados vão propor que Maranhão renuncie à vice e mantenha mandato
Brasil - Política - Oposição na Bancada
Foto> Andressa Anholete/AFP
Deputados de oposição na bancada do PP vão propor ao presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, que ele renuncie ao cargo de primeiro vice-presidente, para o qual foi eleito na chapa do presidente afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Se ele aceitar, a bancada do PP retiraria o apoio à expulsão de Maranhão do partido. Como a vaga de vice é uma indicação do PP, a renúncia levaria o partido a indicar outro parlamentar para a eleição de um novo vice-presidente.
Seguindo conselhos de defensores da presidente Dilma Rousseff, Maranhão anulou a decisão de 367 deputados favoráveis ao impeachment da petista e, quase à meia-noite desta segunda-feira, voltou atrás por causa da ameaça de expulsão do partido, que poderia então requisitar o mandato na Justiça Eleitoral - alvo de três inquéritos no Supremo Tribunal Federal, Maranhão perderia o foro privilegiado.
Os deputados do PP se reúnem a portas fechadas na Câmara nesta terça-feira. O encontro conduzido pelo ex-ministro Aguinaldo Ribeiro (PB), líder do partido Câmara, começou por volta das 10h40. Todos os deputados do partido foram convocados, mas Maranhão ainda não compareceu.
O encontro na Câmara é apenas consultivo. À tarde, a Executiva Nacional do PP vai se reunir para deliberar sobre a abertura de um processo disciplinar que pode resultar na expulsão de Waldir Maranhão. Primeiro, ele deve ser suspenso temporariamente - o que, no entendimento de outros deputados, levaria a uma suspensão dele também da vice-presidência, porque a vaga cabe ao PP. Ainda não há um consenso sobre as consequências da suspensão da filiação, nem sobre a proposta para que ele renuncie apenas à vice.
Além de pedirem a expulsão de Maranhão no PP, deputados da sigla apoiaram representações contra ele no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. O deputado Julio Lopes (RJ) ainda protocolou um processo pela cassação de Maranhão Corregedoria da Câmara nesta manhã por causa da decisão em que ele anulou com uma canetada a sessão de debates e votação do impeachment, que se estendeu entre os dias 15, 16 e 17 de abril no plenário. "Ele atentou muito fortemente contra o partido e contra a democracia no cancelamento do impeachment. Eu me senti agredido", disse o oposicionista.
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