A queda Strauss-Kahn: de heroi do FMI a chimpanzé no cio
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Dominique Strauss-Kahn passou boa parte dos dois últimos anos tentando acalmar um terremoto que ameaçava engolir países europeus à beira da falência. À frente do FMI, ele foi o nome responsável por organizar o socorro a economias como Grécia, Irlanda e Portugal, afetadas por severas crises de débito. Mas ao ser acusado de atacar sexualmente uma camareira de hotel no último sábado (14), Strauss-Kahn provocou um efeito semelhante ao que ele mesmo tentava conter: o que o jornal britânico The Guardian chamou de “terremoto político”.
Como a imprensa do mundo todo reforçou, não é a primeira vez que o chefe do FMI se envolve em problemas deste tipo. Há pelo menos dois outros episódios mal contados em que Strauss-Kahn teria dado vazão a impulsos que lhe valeram o apelido de “grande sedutor”, dado pela imprensa francesa. Um deles, em 2008, não teve grande repercussão. O segundo veio à tona depois da prisão de Strauss-Kahn no domingo (15).
A lista de escândalos em que o economista e político francês se envolveu não é a única que impressiona. Dono de um longo histórico profissional, Strauss-Kahn, Ph.D. em economia, começou sua trajetória política em 1981, quando foi nomeado comissário-adjunto da Agência de Planejamento Econômico da França. Cinco anos depois, foi eleito membro do Parlamento para a Assembleia Nacional Francesa.
Sua estreia no primeiro escalão da política veio em 1997, quando foi nomeado ministro da Economia, Finanças e Indústria da França, cargo que ocupou até 1999. Em 2006, veio a primeira oportunidade de concorrer à presidência da república na França, pelo partido socialista. Mas Strauss-Kahn foi preterido pela candidata Segolene Royal, indicada para disputar as eleições com o atual presidente francês Nicolas Sarkozy. Antes de ser detido por agressão sexual, Kahn era o nome forte do partido para evitar a reeleição de Sarkozy nas eleições de 2012.
Em setembro de 2007 Dominique Strauss-Kahn foi nomeado diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional. À frente do órgão, o político deu início a uma trajetória de sucesso, notória sobretudo por ter resistido à crise financeira de 2008 e seus desdobramentos, como as crises de débito que se alastraram pela Europa dois anos depois.
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