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A Prefeitura de Campo Grande, por meio do Serviço de Imunização da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), realizará entre os dias 30 de abril e 12 de maio de 2016 a 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (Influenza A (H1N1) e B) .
Organizada pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, a Campanha terá no dia 30 de abril (sábado) o “Dia de Mobilização Nacional”, quando além das unidades de saúde, em locais de grande afluxo de público, haverá equipes de vacinação (veja relação abaixo).
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
Infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, é de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a influenza acomete entre 5 a 15% da população, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos.
A vacinação contra influenza mostra-se como uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações, contribuindo na diminuição da mortalidade em indivíduos portadores de doenças crônicas, reduzindo entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 60% o risco de pneumonia em lares de idosos, de 50% nas doenças relacionadas à influenza, e o risco global de hospitalização e morte, em cerca de 50% a 68%, respectivamente.