Foto: Divulgação /CaarapóNews
A Cia Vida de Teatro estará apresentando nesta sexta-feira (4), no Rotary Club de Caarapó, a partir das 20h, a peça “Tô Vivo”, com a atriz baiana Maria Idê Vida. O espetáculo vem percorrendo o Brasil e baseado em fatos reais mostra que o sofrimento psíquico está cada vez mais constante no cotidiano e é uma situação que pode atingir qualquer família brasileira.
Conforme ‘Vida’, como gosta de ser chamada cerca de 45 mil pessoas já assistiram ao espetáculo, que já passou pelos estados de Goiás, São Paulo, Tocantins, Maranhão, Pernambuco, Ceará e agora chegou ao Mato Grosso do Sul, já tendo sido apresentado com grande sucesso nas cidades de Paranaíba, Três Lagoas, Coxim, Cassilândia, Chapadão do Sul, Jardim, São Gabriel Ponta Porã, entre outras.
“Há quem imagine que o sofrimento psíquico está longe de ocorrer com alguém do seu convívio familiar e social. Até que um dia, sem pedir licença, ele bate em sua porta, e você foi pego despreparado para recebê-lo. O que era desconhecido se apresenta de forma estarrecedora e passa a fazer parte da comédia de sua existência na vida real”, avalia a atriz.
Vida fala que o “Tô Vivo”, é um espetáculo que mostra que independente de sexo, cor, nacionalidade e classe social a que pertencemos, estamos susceptíveis a ter algum sofrimento psíquico. “No 1º ato da peça, Mariá, uma moça de boa aparência, aparentemente saudável tem o transtorno bipolar. Ela deixa nítida a fragilidade da mente humana e o que somos capazes de fazer quando temos esse transtorno. Com a sua autoestima elevada ela canta, dança, faz coisas inacreditáveis como se ela pudesse ser a dona do mundo. Seu humor contagia a todos. Com a libido elevada se oferece sem medir consequências dos seus atos. Quando passa a fase de euforia, vem de forma plangente o rebaixamento do humor. Ela deixa transparecer de forma comovente o seu sofrimento. Chora, sofre, o mundo em sua volta pode desabar que pouco lhe importa. É ela e seu mundo escuro. O espelho, a luz, o barulho lhe incomoda, sofre muito com o pensamento derrotista. Não tem força para reagir e comete suicídio”.
Vida diz que no 2º ato, apresenta Jade, uma mulher altamente elegante, integrante da alta sociedade, que teve um episódio que marcou sua vida: a separação do marido. “Sente-se frágil ao ponto de perder a paz, acha que está à beira da morte, gasta uma fortuna com especialistas, sente dores em todo o corpo, ingere medicamentos sem controle, não pode ouvir falar o nome de uma doença para logo pensar que aquela é a sua. A vida social para ela chega ao fim. Sua companhia é a solidão. Para ela, sua doença nenhum especialista descobre. Na verdade todos sabem que sua doença é psicológica, mas ela não aceita essa realidade”.
Já no 3º ato, diz a atriz, é contada a história de Adélia, uma artista plástica que sofre com sua esquizofrenia e surta. “Ela mostra essa doença de uma forma real, onde a maioria das pessoas não tem noção do que seja. Tem mania de juntar lixo na rua, se desequilibra com várias formas de alucinações que para ela é o normal. Além disso, é suficientemente inteligente ao ponto de pintar seus quadros com expressões riquíssimas em detalhes mostrando a arte de uma forma realista e imaginável”, conta Vida.
Os valores dos ingressos são os seguintes: Entrada inteira R$ 50,00, professores R$ 20,00 e estudantes e idosos R$ 25,00.
O trabalho tem o apoio cultural da prefeitura de Caarapó, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por meio do Departamento de Cultura e Turismo
Caarapó News /PH
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