OAB suspeita de falhas em monitoramento e acompanha caso de menino torturado
Pesquisa - Magia Negra
Foto: Divulgação
Duas comissões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) irão acompanhar as investigações sobre as torturas sofridas pelo menino de 4 anos durante ritual de magia negra. Suspeita de falha na atuação da psicóloga e da assistente social do abrigo onde o menino viva motivaram a situação, segundo o presidente da OAB, Mansour Karmouche.
Mansour afirmou que pelas notícias veiculadas na mídia, levantou-se a suspeita de que as profissionais possam ter falhado durante o monitoramento.
“Vamos averiguar de imediato porque alguém deve ter falhado. Vamos intervir junto à polícia porque temos essa prerrogativa”, disse o presidente.
As comissões que irão acompanhar o caso são a de Direitos Humanos e a de Proteção a Criança e ao Adolescente.
Responsável pela investigação policial, o delegado Paulo Sérgio Lauretto disse nesta quinta-feira (25) que depois que todos suspeitos forem ouvidos, as profissionais do abrigo e representante do Conselho Tutelar serão chamados para prestar depoimento.
"Há duas maneiras de se cometer um crime, praticando a agressão ou pela omissão", disse o delegado sem afirmar se há suspeita de falha das profissionais.
ACOMPANHAMENTO
Ontem, a psicóloga Andressa Eloana Gomes e a assistente social Viviane Maria Gonçalves, que atuam na Casa da Criança Penial, afirmaram que fizeram o monitoramento do menino durante seis meses e não perceberam nada de errado.
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O casal de parentes que está preso e confessou as sessões de tortura conseguiu a guarda da criança em maio do ano passado e foi acompanhado pelas profissionais até o mês de novembro, quando prazo de seis meses chegou ao fim.
A situação que expõe suposta falha na atuação das profissionais é que algumas lesões encontradas no corpo do garoto têm características de pelo menos 4 meses, ou seja, o menino já estava ferido na época do acompanhamento das profissionais do abrigo.
O CASO
De acordo com a Polícia Militar, a criança já estava sendo monitorada pelo Conselho Tutelar, provavelmente depois de denúncias e, na tarde de ontem, equipe foi até a casa onde a criança vivia, na Rua Maracaju, no Centro da Capital.
Uma mulher de 31 anos e um homem de 46, que são parentes da criança, tinham a guarda do menino desde maio do ano passado. Eles confessaram para a polícia que torturam a criança com ajuda de um sobrinho, de 18 anos. Os três eram praticantes da Umbanda Negra e acreditavam que com os rituais de tortura, trariam prosperidade para a família.
A polícia só chegou a até o casal depois que enfermeiros da Santa Casa acionaram os militares, em razão dos graves ferimentos que a criança tinha.
Segundo a PM, foram constatados ferimentos como: múltiplas queimaduras no rosto, lesões por socos e pancadas na face, que podem ter causado perda da visão dos dois olhos, hematomas nas costas, dilatação do abdômen, cicatrizes antigas, inchaço na região escrotal. Uma das unhas do pé da criança também foi arrancada.
O casal foi preso e encaminhado para delegacia da cidade. Chegando lá, foi constatado que o homem tinha mandado de prisão em aberto e que a guarda da criança foi expedida em maio do ano passado, por decisão de juíza da Capital depois que a mãe abandonou o menino.
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