Foto: Arquivo SCS

Pesquisa de satisfação realizada em janeiro deste ano nas oito unidades 24 horas (UPA e CRS), pela Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (Ouvsus), constatou que o atendimento médico clínico na média de todas as unidades foi considerado ótimo para 26,48% dos pacientes participantes, enquanto 58,97% consideraram bom e 11,17% regular.

A Ouvidoria Itinerante é uma modalidade na qual uma equipe se desloca até a comunidade/unidade/serviço para receber manifestações e/ou realizar pesquisas com os usuários. Constitui-se numa ferramenta que oferece ao cidadão a oportunidade de manifestar-se na sua área de abrangência para ajudar a garantir os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

A pesquisa foi realizada sobre o atendimento clínico (adulto), que tem média mensal de 7.182 atendimentos médicos (janeiro a dezembro de 2015), e tem nível de confiança de 99% e margem de erro de 3,65 para mais ou para menos. Foram realizadas 40 visitas distribuídas nas oito unidades 24 horas no período de 4 a 18 de janeiro de 2016 e aplicados 1065 questionários durante o horário comercial, onde os pesquisados responderam questões com base no atendimento que receberam na unidade.

 O acesso às unidades foi considerado fácil para 55,31% dos entrevistados (589) e regular para 27,89% (297), e apenas 16,81% (179) relataram dificuldades para o acesso. O atendimento da recepção teve aprovação de 78,4% enquanto 5,64% (60) consideraram ruim ou péssimo. Em relação ao tempo de espera para a triagem, 205 dos pacientes entrevistados informaram haver aguardado por até 10 minutos (19,25%), 453 até 30 minutos (42,54%), 195 até uma hora (18,31%), e 212 mais de uma hora (19,91%).

Quanto ao tempo de espera para atendimento médico, 22,25% relataram que foram atendidos em até 30 minutos, 20,75% em até uma hora e 22,25% entre uma e duas horas, mas apenas 13% deles sabiam qual sua classificação de risco (vermelha, amarela, verde ou azul). 

A qualidade e presteza no atendimento reflete positivamente e está evidenciada na pesquisa que aponta que 79% da população atendida indicaria ou utilizaria as unidades para atender seu parente/amigo em uma emergência. 

Questionados sobre os aspectos passíveis de mudanças para melhora do sistema de saúde pública da Capital, 60,09% responderam objetivamente que gostariam de menor tempo de espera para os atendimentos e 41,51% da necessidade de locação de mais médicos nas unidades. 

Resposta imediata

A Prefeitura de Campo Grande traça um planejamento estratégico de Saúde com Qualidade para os próximos 20 anos, com a admissão de clínicos gerais, pediatras, outras especialidades, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e outros profissionais da saúde, inauguração de três novas Unidades de Pronto Atendimento e outras ações preparam a Saúde Pública de Campo Grande para atender de imediato e com qualidade à população de Campo Grande, e estabelecer um projeto para os próximos 20 anos, para constante ampliação e aperfeiçoamento dos serviços para a população.

Além das contratações de profissionais da saúde em caráter emergencial, a Prefeitura de Campo Grande, gestão Alcides Bernal, através de concurso público, autorizou a contratação de mais de duas centenas de profissionais, entre diversas especialidades médicas, com o objetivo de complementar os quadros e reduzir a demanda reprimida e cobrir todas as áreas que se encontram descobertas, permitindo atender a totalidade do município de Campo Grande