O município de Inocência vive hoje um dos melhores momentos de sua história, e a cidade atualmente conta com diversas obras de infraestrutura e bom aporte de investimentos nos setores de educação, saúde e assistência social. Em avaliação recente, Inocência ficou entre os dez municípios brasileiros que receberam nota 10 em transparência.

“Isso é motivo de felicidade e orgulho para nós”, diz o prefeito Antônio Ângelo Garcia dos Santos, o Toninho da Cofapi (DEM), que administra o município desde 2009. Ele atribui o fato a um trabalho sério de uma equipe competente que, mês a mês, com planejamento e gastando só o que se arrecada, conseguiu fechar o ano de 2015 com a casa em ordem e as contas em dia, cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Toninho da Cofapi está otimista e acredita que, apesar das dificuldades que os municípios enfrentam, o ano de 2016 (o último de sua administração) será bom para a cidade e sua população, uma vez que novas conquistas estão sendo viabilizadas pela administração e novas obras serão realizadas. “Vamos trabalhar por muitas outras melhorias ainda este ano, com seriedade e transparência”, afirma o prefeito.

O prefeito Toninho da Cofapi, cuja administração foi responsável pela boa nota em transparência conferida pela CGU

Município nota 10 em transparência

A Controladoria Geral da União (CGU) realiza de tempos em tempos uma avaliação quanto à transparência que os municípios estão dando às suas contas, no emprego do dinheiro público – o resultado é publicado em um documento que recebe o título “Escala Brasil Transparente” (EBT). Em uma segunda avaliação realizada pela CGU, dos meses de julho a outubro de 2015, o mecanismo de transparência de Inocência recebeu nota 10 da Controladoria. Inocência ficou na décima posição entre os municípios brasileiros na Escala da Transparência, segundo os dados divulgados pela CGU – entre os itens avaliados, essencialmente, estão a clareza da informações prestadas ao cidadão e a facilidade de acesso a esses dados.

No mesmo ranqueamento no estado de MS, depois de Inocência, vem Ladário, com nota 8,19, e Nova Andradina, com nota 7,92. Campo Grande, a Capital do Estado, aparece em quarto lugar na avaliação, com nota 6,81 de acordo com a CGU.

 Entre os 11 primeiros colocados, Inocência foi o município que mais aprimorou a transparência de informações ao cidadão (7,50%)

A HISTÓRIA – As terras ocupadas pelo município de Inocência foram inicialmente povoadas por criadores de gado, que ali aportaram em busca de melhores pastagens para seus rebanhos. Com seus estabelecimentos alicerçados, começaram a sentir as dificuldades de comunicação e comercialização, pois se encontravam distantes dos núcleos urbanos. Em torno da finalidade de fundar uma cidade, em 1947 reuniram-se Juventino Campos, João Barbosa Ferreira, Symphrônio Júnior, José Maria Albino, Francisco Albino, Antônio Ferreira Leal, Lauriston Amâncio Nepomuceno, Franklin Gomes da Silva, Pedro Paulo de Queiróz, Alexandre Batista Garcia, Júlio José dos Santos, Aurélio Valadão e outros cidadãos, estabelecendo as bases do empreendimento.

Assim, em nome de Alexandre Batista Garcia, Pedro Vilela Valadão e Raul Rached foram adquiridas parte da Fazenda Bocaina (quatro alqueires goianos), localizadas entre os córregos Sanfona e Viola. Tão logo as terras foram loteadas e iniciadas as vendas, foram aparecendo as primeiras construções, fazendo surgir um novo povoado que tomou a denominação de Bocaina.

Em 1951, em imóvel cedido por Alexandre Batista Garcia, foi instalada a primeira escola. Nesse mesmo ano, por iniciativa e colaboração de seus habitantes, erigiu-se a Igreja Católica. Depois, o nome da cidade foi mudado para Inocência, numa homenagem ao romance de Alfredo de Escragnolle Taunay, (Visconde de Taunay), cujo enredo retrata fatos e costumes dessa região. Em 17 de novembro de 1958, pela Lei Estadual nº 1129, Inocência é elevada à categoria de município, desmembrado de Paranaíba.