Morte evidencia problema antigo em prolongamento da Euler de Azevedo
Trânsito - Acidente de trânsito
Foto: Campo Grande News
Moradores reclamam da falta de sinalização e acostamento na Avenida Dom Antônio Barbosa, prolongamento da Euler de Azevedo, na região do Parque dos Laranjais, em Campo Grande. O problema no local já dura anos e, no domingo (3), o trânsito fez mais uma vítima.
O pedestre Andino Martins Pereira, 58 anos, caminhava na via quando foi atropelado por um veículo Gol. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu pouco depois de dar entrada no hospital.
Da Avenida Presidente Vargas até o Tênis Clube, quem precisa caminhar a pé tem que dividir espaço com os veículos pesados e ônibus. Nos horários de grande movimento é quase impossível atravessar a rua andando. “Aqui tem que ser correndo, caso contrário corremos o risco de atropelamento”, diz a dona de Casa Fátima Malta, 57 anos.
Ela mora há 25 anos no Bairro José Abrão e conta que todos os dias de manhã fazia caminhada na rua. Porém de uns tempos para cá o percurso ficou perigoso devido o fluxo intenso de veículos e a falta de um local para pedestre caminhar. “Não tem acostamento e muito menos calçada. A gente tem dividir o mesmo espaço com carros de passeio, ônibus e veículos pesados”, reclama a idosa Antônia Xavier de Melo, 63 anos. A senhora mora em Rochedo e uma vez por vem para a cidade visitar o filho, que mora no Jardim Beija Flor.
O prolongamento dá acesso ao Tênis Clube, Detran (Departamento Estadual de Trânsito), MS-080 e agora à UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), inaugurada em agosto do ano passado. “Depois que fizeram a Avenida José Rodrigues, ao lado da universidade e que dá acesso a Duque de Caxias, o movimento triplicou. Se já era movimento, imagine agora", relata o vendedor de garapa Oscar Marques Pereira, 65 anos.
O mecânico Gílson Pereira dos Santos, 45 anos, diz que todos os acontece acidente no trecho que não tem sinalização. “Se tivesse redutor de velocidade, já ajudaria muito quem precisa caminhar por aqui”, destaca. Segundo ele, a via precisa de redutor de velocidade com urgência.
Há anos os moradores sofrem com a situação na região. Em dezembro de 2013, o trânsito no local foi matéria no Campo Grande News depois que um ciclista morreu na via.
Para piorar a situação, tem uma escola na região. “Não dá para acreditar, mas infelizmente a gente vem sofrendo com a falta de sinalização adequada para a via e ninguém faz nada”, lamenta Fátima. A reportagem, entrou em contato com a Prefeitura, que ficou de dar retorno, não havendo resposta até o fechamento desta reportagem.
Acidente - Na manhã deste domingo, Andino foi atropelado por um veículo Gol. Ele caminhava na via e quando foi atravessar acabou colhido pelo carro, de cor azul, conduzido por Osmar Morales Moraes, 35 anos. Andino foi socorrido, mas não resistiu e morreu pouco depois de dar entrada no hospital.
Até o boletim de ocorrência registrado sobre o acidente mencionou a falta de sinalização no trecho que ocorreu a colisão com morte. O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.
Ontem (4), a família relatou que duas mulheres foi vista no carro e um delas embriagada estava ao volante. Porém, Osmar Morales se apresentou à polícia como motorista do Gol. Os parentes afirmam ainda que Andino foi atropelado no acostamento da avenida.
Viviane Oliveira/Campo Grande News/JE
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