Cientistas descobrem o gene da felicidade
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Pessoas com um par especial de genes têm quase duas vezes mais chances de se sentirem satisfeitos com a vida, quando comparadas àquelas que não têm a mesma carga genética. O bem-estar é proporcionado por uma variante do gene 5-HTT, responsável pela forma como as células nervosas gerenciam a distribuição da serotonina, substância que ajuda a controlar o humor, de acordo com estudo publicado no periódico Journal of Human Genetics.
Segundo estudos anteriores, aqueles com nível baixo de serotonina, também chamada de “droga da felicidade”, têm mais riscos de desenvolver depressão. Agora, os especialistas da Escola de Economia e Ciência Política de Londres encontraram provas de que pessoas com a variante funcional do 5-HTT têm mais chances de terem vidas mais felizes.
O 5-HTT proporciona o código operacional do transporte de serotonina dentro dos neurônios. A versão mais “longa” do gene leva à formação de mais transportadores da substância, enquanto o oposto ocorre com a versão mais “curta”. No código genético humano, as possíveis combinações são “longo-longo” (muitos transportadores de serotonina), “longo-curto” (número médio de transportadores) ou “curto-curto” (poucos transportadores). Cada elemento dos pares vem da mãe ou do pai.
Satisfação – Para chegarem à conclusão, os cientistas perguntaram a mais de 2.500 pessoas nos Estados Unidos sobre o quão satisfeitas estavam com a vida. O DNA dos indivíduos também foi analisado para verificar a presença do gene.
Os pesquisadores descobriram que 69% das pessoas que tinham duas cópias do gene “longo” estavam satisfeitas (34%) ou muito satisfeitas (35%) com a vida. Contudo, para aqueles que não tinham nenhuma cópia da versão “longa” (portadores do par “curto-curto”), a sensação de felicidade com a vida era bem menor. Apenas 19% das pessoas se diziam muito satisfeitas e a mesma proporção se considerou satisfeita com a vida.
Outros fatores – Os resultados do estudo sugerem uma forte ligação entre a felicidade e a variante funcional do gene 5-HTT. A descoberta ajuda a explicar porque a sensação de bem-estar é diferente entre os indivíduos e porque algumas pessoas tendem a ser naturalmente felizes.
Os cientistas ressaltam, no entanto, que o bem-estar não é determinado por um único fator. Outros genes e, especialmente, a experiência de vida continuarão a explicar a maior parte da variação da felicidade individual.
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