Governador recebe setor produtivo e fala de ações para manter equilíbrio financeiro
Estado - Economia - Equilíbrio
Foto:Divulgação
Durante a reunião que aconteceu na manhã de hoje (30), na governadoria, com os presidentes das federações que pleitearam a redução de impostos, o governador Reinaldo Azambuja se mostrou aberto às mudanças, desde que de forma austera, sem comprometer os compromissos e o pagamento dos salários dos servidores, e apresentou um cenário positivo do Estado. “Explicamos a situação de Mato Grosso do Sul, o porquê de buscarmos o equilíbrio para manter a regularidade e o Estado funcionando bem, além de mostrarmos que as reformas que tem sido feitas são para termos um estado viável. Infelizmente a atual situação econômica do País impôs que todos os governos se ajustassem e nós optamos pelo aumento do imposto dos supérfluos”, explicou o governador.
Ainda de acordo com Azambuja com relação ao Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD) existem várias composições para mudar a tabela e o Estado está aberto à discussão. “Este ano mostramos ao setor produtivo uma desoneração no setor de combustíveis [do diesel] o que impacta 250 milhões [de reais]/ano e estamos buscando com essas medidas 73 milhões de reais para ano que vem. É importante frisar que queremos ter o equilíbrio para manter a capacidade de investimentos, a capacidade de pagamento com o pessoal, enfim com as nossas obrigações”, disse o governador.
Para o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, o encontro foi positivo e as federações entenderam as dificuldades do Estado. “O governador nos deu um resultado positivo da avaliação do Estado, vamos manter a alíquota do ICMS em 12 % para 2016 com 90% de chance de ampliarmos o teto do imposto Simples Nacional para R$3,6 milhões. Com a possibilidade de elevar o teto de R$ 2,520 milhões para R$ 3,6 milhões mais de 60 mil empresas serão beneficiadas, o que é muito positivo nesse momento. O governador também se mostrou contrário à criação da CPMF, o que de certa forma é um ganho para o setor empresarial”, explanou Longen.
Também participaram da reunião Alfredo Zamlutti Jr, presidente da Faems; Edison Araújo, da Fecomércio e Mauricio Saito, da Famasul.
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