Internacionalização avança e UEMS alcança 17 países
Estado - Educação - UEMS
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A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul tem enviado nos últimos anos alunos para 17 países em seis continentes, tanto na graduação como na pós-graduação, principalmente, das áreas de engenharia, ciências agrárias, biológicas e saúde. A UEMS tem diversos convênios firmados e também participa de projetos tecnológicos internacionais.
Na graduação, a principal forma dos acadêmicos estudarem no exterior é por meio do programa do governo federal Ciência sem Fronteiras, mas existem projetos de pesquisa de professores da Universidade que também dão esta possibilidade, com rápidos estágios de verão, por exemplo.
Desde a criação do programa Ciência Sem Fronteiras, em 2012, a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) já enviou 48 alunos, da graduação e do doutorado, para estudarem em universidades dos Estados Unidos, Canadá, Portugal, Espanha, República Tcheca, Nova Zelândia, França, Inglaterra, Chile, Holanda, Irlanda, Japão, Austrália e Alemanha.
Segundo a assessora de relações internacionais da UEMS, Silvana Moretti, a internacionalização é uma oportunidade para destacar a Universidade no mundo, “o programa faz com que as universidades saiam da zona de conforto, os alunos têm mais experiências com outras culturas e idiomas, além de levar o nome da Universidade e divulgar pesquisas realizadas. Também oportuniza a criação de novas ideias de inovação e discussões dentro da própria Universidade, a respeito do método de ensino”, disse a assessora.
Os programas de pós-graduação também abriram portas para alunos da UEMS estudarem no exterior, por meio de convênios com universidades do México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Haiti, Portugal e Togo. “A importância é fundamental, porque eles fazerem intercâmbio de conhecimento, têm a oportunidade de trocar experiências com pesquisadores renomados da área, conhecer laboratórios e interagir em pesquisas de ponta nestes países, e, claro, trazer os conhecimentos adquiridos para o Brasil”, ressaltou o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEMS, Laércio Alves de Carvalho.
A Universidade participa de dois programas para a vinda de alunos estrangeiros, que são o PEC-PG (Programa de Estudantes – Convênio de Pós-Graduação) e o da OEA (Organização dos Estados Americanos), que funciona por meio do grupo Coimbra. O PEC-PG é uma ação do Ministério das Relações Internacionais para estudantes de países periféricos, que querem cursar mestrado ou doutorado pleno, nesta a UEMS recebeu um aluno para o doutorado em Recursos Naturais, que veio da República de Benin, na África. Já programa da OEA são para acadêmicos de países da América, neste a Universidade tem um aluno vindo do Haiti, que faz mestrado em educação na Unidade de Paranaíba.
Existem perspectivas de acordos com países do Mercosul, como Argentina, Chile e Paraguai. Mas neste ano a UEMS já assinou o acordo de cooperação conjunta entre a Prefeitura Municipal, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e a Nebraska University, dos Estados Unidos. A parceria foi firmada dentro do projeto Cidades Co-Irmãs, que Dourados firmou com a cidade de Kearney, no estado de Nebraska. O convênio irá oportunizar o intercâmbio de professores e alunos para fazerem cursos na área de ciência da computação, informática, tecnologia em engenharia, agronegócio, curso de língua inglesa, entre outros.
A Universidade também assinou convênio com o Programa Santander de Bolsa/ABRUEM (Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais), que permite mobilidade por países da América do Sul, América Central e Europa. À princípio foi fechado acordo com a Universidad de Salamanca, na Espanha.
Projetos estratégicos
Em Dourados, a UEMS é a primeira Universidade a buscar parceria com o Sisfron – Sistema de Integração de Monitoramento de Fronteiras-, por meio do grupo de Pesquisa em Computação Aplicada (GPCA), objetivando que projetos de desenvolvimentos de novas tecnologias nacionais, possam ser utilizados pelo Sistema.
Idealizado desde 2011, o PTIn (Parque Tecnológico Internacional de Ponta Porã) começa a sair do papel e a UEMS faz parte deste projeto que tem sido considerado um mais dos avançados para o desenvolvimento da região de fronteira de MS com o Paraguai. O Parque Tecnológico Internacional é o primeiro do Centro-Oeste brasileiro e será um espaço de interação da ciência e tecnologia, através de cooperação técnica entre universidades brasileiras e paraguaias.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de MS é precursor da Rota Integração Latino-americano (RILA), e conta com Cooperação Técnico Científica da UEMS. O RILA visa a construção de um corredor rodoviário com cerca de três mil quilômetros de extensão, em alguns países da América do Sul. O intuito dessa parceria é que a Universidade acrescente no projeto com variados estudos, análises e pesquisas interdisciplinares através do Centro de Integração da América Latina (CISAL/UEMS).
Com a participação da UEMS, a Fundação Instituto de Tecnologia e Inovação de Nova Andradina (FINOVA) foi criada neste ano e pretende promover o desenvolvimento de Nova Andradina e região, por meio de projetos de ciência, tecnologia e inovação. Três programas serão, inicialmente, desenvolvidos pela Finova: um Centro de Tecnologia, uma Incubadora de Empresas e o Parque Tecnológico de Nova Andradina, os quais deverão ser implantados, em suas etapas iniciais, até o final de 2016.
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