Golpistas tinham banco de dados de vítimas para falsificar documentos
Polícia - Golpes no Comércio
Suspeitos são de quadrilha que aplicava golpes no comércio e andavam em carro de luxo
(Foto: Valdenir Rezende)
Os três homens que foram presos na tarde de terça-feira (22), sob a suspeita de falsificarem documentos para aplicar golpes no comércio de Campo Grande, tinham acesso a um extenso "banco" com os dados das vítimas, além de diversos equipamentos para fabricação de documentos, como impressoras e computadores.
A informação foi dada pelo delegado Luis Alberto Ojeda, titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERF), em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (23).
Conforme o delegado, essas informações foram encontradas no notebook dos suspeitos, que estavam ainda com 14 CPF's originais. "Obtenção de banco de dados não é coisa difícil de conseguir", lamentou Ojeda.
Os presos foram identificados como Wagner Tadeu Caseiro Vermelho, 35, Kleber da Silva Rodrigues, 24, e Weverton Cavasso Rosa, 26, todos de Presidente Prudente (SP). Na Capital de Mato Grosso do Sul eles estavam desde o início do mês, utilizando cartões bancários falsificados - feitos com nomes de laranjas- , falsificando carteiras e trabalho, de habilitação e identidades.
Os documentos eram utilizados para abertura de contas correntes e crediários no comércio da cidade. "Como o golpe estava na fase inicial, eles não chegaram a fazer grandes transações. Eles costumam aplicar o golpe em determinadas praças e assim que o nome suja, eles vão embora", detalhou o delegado.
Em Campo Grande, eles conseguiram abrir duas contas em banco, fizeram empréstimos e com o dinheiro compraram roupas e celulares. O valor do golpe não foi informado pela polícia. Cavasso e Rodrigues já tinham outras passagens. O primeiro, por furto, e o segundo por estelionato, ambos crimes cometidos no estado de São Paulo. Tadeu ainda não havia sido investigado por nenhum delito.
O CASO
Três homens foram presos na tarde de terça-feira (22) suspeitos de integrar quadrilha especializada em fraudar documentos para aplicar golpes no comércio da Capital. Os três rapazes confessaram os crimes e afirmaram que se juntaram em São Paulo e decidiram vir a Campo Grande cometer os crimes.
De acordo com registro da Polícia Civil, uma denúncia anônima levou a polícia até uma casa no bairro Marcos Roberto, onde estavam Kleber da Silva Rodrigues, de 24 anos, Wagner Tadeu Caseiro, de 35 anos e Ewerton Cavasso Rosa, de 26 anos.
Depois da denúncia, os policiais militares monitoraram a casa e viram quando os três saíram da residência em uma caminhonete Triton. Os homens foram abordados e naquele momento destruíram chips de celular.
Durante depoimento, os rapazes disseram ser da cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo, e que estariam há poucos dias na Capital. Em revista na casa do trio, os policiais encontraram matéria prima para produção de documento falso, máquinas de impressão, espelhos e até carteiras de habilitação em branco.
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