Solurb nega recebimento e diz que repasse anunciado não cobre a folha de pagamento
Saneamento - Repasse de Salários
Empresa ainda não recebeu os R$ 1,5 milhão prometidos pela Prefeitura
(Foto: Luiz Alberto)
A Solurb, empresa responsável pela coleta e tratamento de lixo em Campo Grande, informou que até às 17h30 desta quinta-feira (17) não havia recebido o repasse de pouco mais de R$ 1,5 milhões anunciados pela Prefeitura no início da tarde. A empresa também destacou que o valor anunciado pelo Executivo, para dar fim a greve que teve início no dia 9 de setembro, não é suficiente, sendo a despesa mensal com folha de R$ 2,7 milhões.
De acordo com a empresa, a folha de pagamento, incluindo salários, benefícios e encargos, somam mensalmente R$ 2,7 milhões. Nessa conta entra o valor do ticket que os funcionários recebem no início do mês, de aproximadamente R$ 350 e também a cesta básica, dada aos funcionários como bonificação pela assiduidade e bom desempenho, que segundo o presidente do presidente do Steac/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul), Wilson Gomes da Costa, é de aproximadamente R$ 60 mil. “O fornecedor me falou que o valor fica em torno de R$ 60 mil mensais, mas que há dois meses eles não recebem, por isso suspendeu o serviço”, explicou.
Os trabalhadores já reforçaram que estão prontos para trabalhar, mas só voltam ao serviço quando receberem o salário e a cesta.
A Solurb diz que assim que o valor for repassado, a prioridade será a quitação dos salários dos funcionários para que o serviço seja restabelecidos e disse inda que foi protocolado um recurso judicial que determina o retorno dos serviços de coleta de lixo residencial, na tarde desta quinta-feira (17) e a empresa ainda aguarda uma decisão.
Por volta das 13 horas desta quinta-feira (17) o Executivo anunciou que iria depositar R$ 1.568.800,00 para que a empresa efetuasse o pagamento dos 1.080 funcionários. Segundo a Prefeitura, o valor repassado corresponde exatamente a folha dos servidores e será depositado em juízo. A Prefeitura também pediu, junto ao juiz da 2ª vara de Fazenda Pública, o pedido de prisão dos dirigentes da empresa por desobediência.
A verba foi considerada uma medida enérgica, tomada pelo prefeito Alcides Bernal (PP), para resolver um problema de saúde pública, visto que o lixo está se acumulando pelas ruas da cidade há mais de uma semana. O pedido de prisão foi feito, baseado no descumprimento da liminar concedida pela Justiça, em favor da Prefeitura de Campo Grande, que determinou a Solurb a retomada da coleta de lixo, num prazo de 12 horas. O prazo venceu às 10 horas de ontem.
O advogado da Solurb, Ary Raghiant, rebateu a Prefeitura e dizendo que o pedido de prisão dos dirigentes da empresa não pode ser feito por se tratar de uma decisão civil, cuja a penalidade imposta é a multa, no caso de R$ 50 mil por dia. O advogado também informou que a Solurb está estudando propor uma representação no Ministério Público, por improbidade administrativa e uma ação por crime de responsabilidade na Câmara dos Vereadores, contra o prefeito Alcides Bernal.
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