Pela cidade, ações distribuem roupas a pessoas carentes, de forma inusitada
(Foto: Divulgação)
Em vez de ficar de braços cruzados, pessoas das mais diversas profissões e idades estão percebendo que podem mudar a realidade à sua volta e não medem esforços para melhorar a vida e, talvez, o futuro de muita gente.
Em vários pontos de Campo Grande, é possível encontrar ações solidárias sendo promovidas por grupos de amigos e familiares. Três exemplos atuais são o “Amor no Cabide” e “The Street Store CG – Arrecadação de Roupas” e a “Lojinha 0800 de Rua”. Todos apresentam perfis semelhantes. São ideias recentes, buscando espalhar amor e solidariedade pela Capital.
Afinal, acreditam os integrantes, quando a pessoa se dedica ao próximo, está recebendo em troca a oportunidades de aprender coisas novas e a alegria de se sentir útil e especial na vida do outro.
AMOR NO CABIDE
O movimento “Amor no Cabide – Campo Grande” começou em Porto Alegre, ideia de três amigas – Helena Legunes, Luana Flôres e Laura Camardelli –, e rapidamente se propagou para outros pontos do País. O objetivo é espalhar cabides pela cidade e promover doações de roupas para quem precisa.
As amigas não esperavam que a iniciativa ganhasse uma dimensão tão grande. “Realmente, a gente não esperava essa repercussão, mas ficamos muito felizes de saber que existem pessoas que querem ajudar e sentem empatia com o nosso projeto. Sinto muita alegria, nós ganhamos muito mais amor”, disse Helena Legunes, uma das representantes do movimento.
Na Capital, a estudante de Psicologia Stephanie Santos, 24 anos, juntou-se a sua amiga Sara Camargo, 24, e a sogra, Sonia Maria, 55, para pendurar o “Amor no Cabide”, baseando-se no slogan: “Se você precisa, é seu”.
Tudo começou após Sara ver uma reportagem sobre o movimento, na televisão, e comunicar as amigas. Logo, passaram a arrecadar roupas e, no dia 27 de junho, no qual aconteceu o primeiro movimento, colocaram cabides na árvore em frente à Paróquia Santo Antônio e, depois, na Praça do Rádio Clube.
“Tem sido ótimo o movimento, estamos sempre recebendo doação e, pelo menos duas vezes na semana, estamos tentando colocar roupas nos cabides fixados na praça e na árvore em frente à igreja. Quase todo sábado, estamos por lá”, explicou Stephanie.
O movimento ganhou reforço de várias pessoas na cidade; cada um pode colocar roupas em cabides já existentes ou adicionar um novo pela cidade.
ARRECADAÇÃO
A iniciativa “The Street Store CG – Arrecadação de Roupas”, da organizadora Flavia Maia, 23 anos, faz parte de um movimento que surgiu na África do Sul, em 2014, que oferece às pessoas em situação de rua a chance de escolher e receber, gratuitamente, peças de vestuário doadas. Ela assistiu a um vídeo na internet, que explica o projeto, e pensou em trazê-lo para a Capital, contando com a ajuda da mãe, do noivo e de amigos voluntários.
“Fiquei um mês planejando e comunicando os amigos, até que deu certo. É tudo de bom coração e sem receber nada em troca”, explicou.
Em sua primeira edição, no dia 18 de julho, em frente à Paróquia Santo Antônio, foi arrecadado o total de 1.244 peças de roupas e 93 calçados, e cada interessado tinha o direito de adquirir o limite de quatro peças de roupas ou sapatos do seu próprio gosto.
A próxima edição está prevista para o dia 25 de dezembro.
DE GRAÇA
Sabe quando a expressão “0800” é usada para falar de alguma programação gratuita? Pensando neste conceito, as amigas Bianca Resende e Beatriz Andreotti se juntaram para montar uma loja física e periódica, a “Lojinha 0800 de Rua”.
O projeto foi iniciado em 15 de junho e reuniu doadores de roupas, calçados e agasalhos em uma loja oferecida por um dos amigos, na antiga rodoviária. Além disso, o movimento ganhou mais seis novos parceiros.
“A nossa ideia é mostrar a importância das ações sociais, mas sempre fica a pergunta: o que acontece com eles depois? Essa é a pergunta. Não é algo que acontece todos os dias; mas, mesmo sendo periódico, temos que entender que esses pequenos gestos fazem a diferença. É bom adquirir esse espírito de solidariedade”, diz Bianca.
Ela explica ainda que, sempre que montam a loja, a preocupação maior é fazer com que os moradores de rua se sintam como se estivessem realmente fazendo compras. Só neste ano, já foram realizadas três edições.
Esses campo-grandenses solidários, assim como milhões de cidadãos de todo o mundo, acreditam que a solidariedade e boa vontade podem transformar a sociedade e o mundo.
Correio do Estado
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