Guerra das salsichas: Sadia, Seara e Perdigão brigam na TV
Brasil - Publicidade Comercial - Briga entre Gigantes
Foto: Reprodução
Duas gigantes do setor alimentício vêm travando uma batalha judicial no campo da publicidade há algumas semanas.
De um lado, a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão. Do outro, a JBS, dona da Seara. Entre elas, comerciais e estratégias de marketing para dominar o mercado dos presuntos, salsichas, linguiças e outros alimentos processados.
Quando Sadia e Perdigão se fundiram, criando a BRF, em 2011, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) exigiu que a Perdigão ficasse de fora de alguns segmentos do mercado por um período.
Nesse intervalo, a Seara da JBS aproveitou a brecha para investir pesado e dominar o setor. Recentemente, contratou a apresentadora Fátima Bernardes para ser sua grande estrela e garota-propaganda.
Agora, com a volta da Perdigão na concorrência, a BRF tenta retomar o espaço perdido.
Seara x Sadia
A briga mais recente começou depois de uma nova propaganda da Seara, que brincou com a semelhança dos nomes Seara e Sadia e a primeira letra "S" das palavras.
Duas crianças falam que querem "aquele presunto que começa com 'S' e termina com 'A'". A mensagem induz o consumidor a lembrar, claro, da Sadia. Quando falam sobre as qualidades e vantagens do produto, deixam claro que estão falando da Seara.
Mas, sutilmente, a comparação entre as duas concorrentes foi feita. A criação foi da agência WMcCann.
A BRF não gostou nem um pouco e pediu a suspensão da campanha, pedido acatado pela 3ª Vara Cível da Capital no dia 8 de julho.
Mas, no dia 13, o Tribunal de Justiça de São Paulo revogou a suspensão do comercial. O caso ainda não tem desfecho certo, mas deverá ser resolvido nos tribunais.
Sadia x Seara
No mesmo período, uma campanha da Sadia foi notificada pelo Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) depois de denúncia da Seara.
No comercial do "atendente gato", que serve alimentos no mercado para mulheres deslumbradas com sua beleza, havia frases com adjetivos como "melhor", "inigualável" e "incomparável".
Contudo, comerciais só podem usar frases que promovam sentido de superioridade e comparação quando há pesquisas oficiais sobre o assunto.
Assim, o Conar acatou a denúncia e pediu que a Sadia alterasse a sua propaganda. A decisão aconteceu na reunião de 2 de julho.
Guilherme Dearo/EXAME/JE
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