Com caixão e nariz de palhaço professores de universidades federais pedem reajuste
Estado - Educação - Reajuste Salarial
Manifestação teve apoio de alunos que reclamaram das condições das universidades federais
(Foto: Diogo Gonçalves)
Mais de cem professores, administrativos e alunos das UFMSs (Universidades Federais de Mato Grosso do Sul), participam de um protesto na manhã desta quinta-feira (25), na Praça do Rádio clube, na Avenida Afonso Pena. O grupo usou caixões, narizes de palhaços, apitos e faixas e a bandeira do Brasil para chamar a atenção para a manifestação por aumento salarial e melhorias nos campus das universidades federais.
Os profissionais que iniciaram uma paralisação no dia 15 de junho, reivindicam reajuste de 27% e reestruturação da carreira com progressão funcional entre um nível profissional e outro. Atualmente o salário de professores, graduados inicialmente para 20 horas aulas, é de R$ 2.080,00, mestres R$ 4 mil e doutores R$ 8.600.
O Presidente ADUFMS (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), José Carlos da Silva, lamenta não haver acordo nas negociações.
“Não houve avanço. Avisaram que iriam criar o núcleo de estudo para discutir a reestruturação das carreiras no dia 15 de julho, mas esta data é tarde porque a proposta foi protocolada em novembro de 2014 e novamente em fevereiro de 2015, portanto, o governo Federal já tinha ciência e não se manifestou. Se não houve negociação até agora, demonstra que não pretendem negociar. Até agora só enrolaram”, declara.
Além da questão do reajuste, o coordenador geral Sista-MS (Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul), Marcio Saravi de Lima, destaca que também não houve resposta quanto a contraproposta feita pela Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) em relação aos cortes de 50% de investimentos e 10% de custeio, sugeridos pelo MEC (Ministério da Educação).
Segundo Lima, a contraproposta sugere redução de 20% de investimentos e pede que não tenha alterações em relação ao valor do custeio. “A contraproposta já foi enviada para o MEC, mas ainda não houve resposta”, afirma.
Nesta tarde, às 14 horas (horário de Brasília), haverá uma reunião no Ministério do Planejamento, com a presença de representantes da Comissão da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) para que o reajuste, que deve ser definido antes do fechamento da LOA (Lei Orçamentária Anual), seja discutido.
“Enquanto não houver contraproposta, não vamos terminar com a greve porque o governo Federal argumenta não ter verba por conta do ajuste fiscal na economia, mas está gastando com outras coisas. Enquanto isso a população é prejudicada, o HU (Hospital Universitário) está funcionando com apenas 30% dos enfermeiros e administrativos”, ressalta.
A manifestação recebeu apoio de acadêmicos das UFMSs. Ionaldo Costa Bruno, de 25 anos, defende a paralisação dos professores e pede melhorias na estrutura das universidades. “Estamos apoiando o movimento principalmente pelos cortes que estão sendo feitos na educação. As salas estão sucateadas, não fazem manutenção em prédios antigos, não tem dormitório para alunos que chegam de outros municípios. O corte vai prejudicar a qualidade do ensino. Estamos expressando que não concordamos com isso”, pontua.
O grupo encerra a manifestação com uma passeata pela Avenida Afonso Pena, Rua 14 de Julho e Barão do Rio Branco, onde devem encerram o protesto.
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