(Foto: Gabriela Pavão)
Fiéis de diversas paróquias de Campo Grande fazem a tradicional confecção dos tapetes de Corpus Christi na manhã desta quinta-feira (3), na rua 14 de Julho, no Centro. A decoração começa na avenida Mato Grosso e a termina na avenida Fernando Corrêa da Costa, em frente ao Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho.
Para a confecção dos tapetes, a rua 14 de Julho está interditada pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) em trecho de aproximadamente 1 km.
Acordar cedo para confeccionar os tapetes de Corpus Christi é tradição há pelo menos 5 anos para a psicóloga Fátima de Castro, da Paróquia São José.
Cada uma das 44 paróquias de Campo Grande tem um espaço para produzir 16 tapetes, que tem tamanho de 1,5 m de largura por 2 m de comprimento. Os quadros são desenhos feitos geralmente no asfalto ou sobre lonas, depois as ilustrações são preenchidas com areia colorida ou pó de serragem.
Fátima começou a preparação há cerca de 15 dias, quando fez os desenhos e pediu a um serralheiro que produzir os moldes em formas de ferro. A novidade, segundo ela, ajuda a deixar o desenho mais bonito e mais prático de ser feito.
"Com a forma de ferro é a primeira vez. Passei as medidas para o serralheiro e desenhei no chão, depois ele foi torcendo o ferro até dar forma do desenho", explicou. A dedicação na produção é uma forma de demonstrar o amor pela comemoração e por Deus. "É um valor imenso estar aqui. Atuo dentro da igreja também e não podia deixar de participar desse momento lindo", ressaltou.
Salete de Luca, 53 anos, técnica em contabilidade, também se sente honrada em confeccionar os tapetes. Ela diz que há 12 anos participa da comemoração.
"A importância do corpo de Cristo e da festa é imensa para nós cristãos, além de ser gostoso celebrar esse momento de alegria, de harmonia e partilha entre as famílias e os amigos. Aqui partilhamos tudo, o sentimento, o trabalho, os materiais e o significado da data. Tem gente que vem pela alegria e nem sabe direito o que é a data, mas sai daqui sabendo da importância", afirmou.
Sentado no chão e bastante concentrado, Cand Paiva, 53 anos, músico, ajuda no trabalho da Paróquia Perpétuo Socorro, enquanto cantava músicas de composição própria. "Gosto de participar, é uma alegria. Aproveito pra cantar as músicas que fiz também em homenagem á igreja e minha fé", explicou.
Expectativa
A Arquidiocese da capital espera que cerca de 15 mil fiéis das 44 paróquias participem da data comemorativa, que também tem a procissão e a missa, que ocorrem ao longo do dia, depois da montagem dos tapetes decorativos. A missa está prevista para às 15h (de MS) e será em estrutura a ser montada na esquina da rua 14 de Julho com a avenida Mato Grosso.
Logo depois da celebração, o arcebispo, demais bispos, sacerdotes, religiosos e fiéis seguirão em procissão pela rua 14 de Julho até a avenida Fernanda Corrêa da Costa.
G1/V.H.
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