Brasileiros comprometem 44% da renda anual com dívidas
Brasil - Economia - Brasileiro Superendividado
Nunca as famílias gastaram tanto com o pagamento de dívidas, de acordo com o Banco Central.
É consumo demais e planejamento de menos.
O brasileiro começou dezembro superendividado: 44% da renda anual estão comprometidos com dívidas.
E o comércio já prevê um Natal mais magro.
O Natal deve ser, pelo menos no setor de presentes, um pouco mais comedido que o do ano passado.
Perguntinha básica: você tem dívidas?
“Muitas. De cartão, de tudo. Devo umas três vezes mais do que ganho”, afirma Wilson Reinaldo, motorista.
Nunca as famílias brasileiras gastaram tanto com o pagamento de dívidas, de acordo com o Banco Central: 44,4% do total da renda anual. É consumo demais e planejamento de menos.
“Não dá para conter o impulso. Tudo que vê quer levar, mesmo sem dinheiro”, diz Érica Guimarães, estudante.
Quem não paga a dívida, vira inadimplente.
A última pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostra que 13% dos consumidores com renda de até R$ 3.800 estão com nome sujo.
Em novembro, comparando com outubro, menos de 1% dos brasileiros conseguiram regularizar a situação.
Eles usaram o 13º, segundo o SPC.
Mas, com o Natal, se não houver cautela, corre-se o risco de novo de ter o nome negativado.
Então, uma dica dos economistas: antes de ir às compras, faça um levantamento do que você já tem para pagar, confira a fatura parcial do cartão de crédito, para chegar às lojas sabendo a capacidade de gastos que você ainda tem.
E lembre-se também de: “Dar preferência para pagamento à vista. Se for comprar a prazo poupe, dê uma entrada maior e diminua o número de parcelas. Pense antes de comprar, vê se tem juros embutidos nas parcelas ou não”, explica Ana Paula Bastos, economista do SPC Brasil.
Segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas vai haver um crescimento modesto, de 4%, nas vendas do Natal desse ano, em comparação com o ano passado.
E o preço médio de cada presente será de no máximo R$ 83 reais.
O Elvis optou por um caminho mais radical: “Cortando gastos e quebrando o cartão de crédito. A única solução é deixar de usar os cartões. Consegui sanar minhas dívidas com os credores”, afirma Elvis Fabiano, auxiliar de escritório.
E no Distrito Federal, segundo a Federação do Comércio, o cartão de crédito é o primeiro na lista dos endividados, com prestações atrasadas. Um problema que não deve ser uma exclusividade nossa.
Bom Dia Brasil/DF
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