Muse volta com trabalho conceitual sobre opressão
Brasil - Entretenimento - Mudando de Empresa
Foto: O Globo
O mundo é controlado por drones que utilizam drones para transformar todas as pessoas em drones. Mas um dia, um homem vai enfrentar seus opressores e... quem quiser saber a história toda vai ter que aguardar até o próximo dia 9, quando chega às lojas “Drones”, sétimo e mais flagrantemente conceitual álbum do grupo inglês Muse — que vem ao Brasil em outubro para shows no Rio (dia 22, na HSBC Arena) e em São Paulo (24, no Allianz Parque).
— Já fizemos álbuns conceituais antes, mas desta vez quisemos que fosse algo mais consistente — explica, por telefone, o baixista Christopher Wolstenholme. — Nossos discos anteriores não contavam uma história do começo ao fim. Buscamos agora um conceito não apenas para as letras, mas para o som. Os dois últimos álbuns eram oscilantes, havia neles um monte de influências: rock, eletrônica, alguma coisa mais calma... Quisemos que “Drones” fosse um disco sólido de rock.
Da primeira faixa (a dançante “Dead inside”) à última (”Drones”, com canto gregoriano), passando por momentos como a redentora-meio-U2 “Mercy”, a pesada-quase-Van-Halen “Reapers” e operística “Defector”, percebe-se a ambição do vocalista, guitarrista e pianista Matt Bellamy de construir o seu “The Wall”, a sua grande alegoria da insanidade que o mundo vive.
— Para alguém que acompanha o que acontece por aí, acho que esse álbum é muito relevante. Há, sim, um lado político nele, no sentido de que somos todos controlados, de que sofremos lavagem cerebral e de que o mundo é visto no noticiário de forma parcial — diz Chris. — Por outro lado, muito do que se vê em "Drones" é também metafórico, você pode ler as letras por um outro ponto de vista. Ele não precisa ser necessariamente político, mas algumas das suas ideias fundamentais são.
“Drones” é a primeira vez que o Muse trabalha com Robert John “Mutt” Lange, produtor de discos míticos do rock como “Back in black” (AC/DC), “4” (Foreigner), “Pyromania” e “Adrenalize” (Def Leppard).
— Nós o escolhemos por causa do seu histórico de produções. Mutt é da velha escola, ele não se incomoda de delegar tarefas para os engenheiros de som e ir cuidar do lado estritamente musical do disco. Ele veio com ideias muito boas, mas sem modificar muito as canções — conta o baixista.
Ainda ocupado com shows em festivais, o Muse está na fase de preparação do grande espetáculo de “Drones”, que deve incluir alguns... pois é, drones sobrevoando o público.
— Temos muitas ideias, acho que será algo impressionante. A grande coisa acerca desse disco é que ele tem uma história forte por trás, oferece muitas possibilidades de vídeos, maquininhas e efeitos. Assim como o álbum, o show será uma jornada, ele seguirá a história. Mas haverá outros elementos, porque obviamente também tocaremos as canções antigas — diz o músico, adiantando que o Brasil (onde a banda se apresentará agora pela quinta vez) já deverá ver o show completo.
— Por alguma razão que não sei explicar, não fomos ao Brasil no início da carreira. Tocamos aí pela primeira vez na época do “Black holes and revelations” (quarto álbum do Muse, de 2006), para umas quatro mil pessoas. É bom voltar a um país e ver o crescimento da base de fãs.
GShow/JE
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