Comércio 'paralelo' vende contas de elite no "LoL" por até R$ 800; entenda
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Foto: UOL Jogos
Há quem pague até R$ 800 para comprar uma conta avançada de "League of Legends" e chamá-la de sua.
A Riot Games estipula termos de uso que proíbem a comercialização de serviços relacionados ao seu jogo, mas isso não impede empresas inteiras, como a Elo-Rocket, de se estruturarem ao redor de tal atividade.
Além do fenômeno do 'elojob', que consiste em pessoas pagando para jogadores melhores avançarem o nível de suas contas, a venda de contas criadas especialmente para a comercialização também movimenta um bom dinheiro. Em sites de leilão, o preço médio de uma conta do ranking 'Diamante' é de R$ 500.
"'League of Legends', de certa forma, dá status hoje em dia", conta o estudante Joaquim Carrinho, 18, que já fez 'elojob' e vendeu contas. "Por ter um [nível] 'elo' maior, ele é mais respeitado entre os amigos. As pessoas querem jogar com ele".
"É claro que, se ele entrar numa partida nesse nível mais avançado, ele não vai conseguir acompanhar os rivais e vai estragar o jogo".
Por quê?
Joaquim explica que muitos dos jogadores que procuram serviços como o 'elojob' o fazem justamente por quererem se gabar para os amigos.
"Mas há também que compre o serviço no impulso, depois de sofrer uma sequência de derrotas ou de cair de ranking. Essas pessoas costumam gastar apenas o suficiente para voltar aonde estavam antes", diz.
Enquanto o 'elojob' é feito por jogadores de carne e osso, o mesmo não pode ser dito sobre as contas que são vendidas. "Eles criam uma máquina virtual e colocam 10 bots para jogar automaticamente, e depois vendem as contas no nível 30 por R$ 80 cada", revela Joaquim.
Menos avançadas que as contas 'Diamante', as de nível 30 costumam ser compradas por jogadores que foram banidos e querem voltar a disputar partidas ranqueadas rapidamente. Em "League", é preciso alcançar o nível 30 antes de começar a competir nas ligas oficiais.
O próprio Joaquim, antes conhecido como "shadyman" no jogo, já teve uma de suas contas banidas por conta de suas atividades.
"Mas isso é um programa ilegal", admite Joaquim. "A vitória em 'LoL' é muito boa só porque a derrota é muito ruim. Por isso as pessoas procuram esse tipo de serviço".
Moralidade
Joaquim se sente mais confortável com o serviço de 'coaching'. Por R$ 100, a pessoa joga por duas horas e meia acompanhada de um 'professor', que os ensina as principais mecânicas do game.
"Se tivesse essa opção, de só fazer 'coaching', não faria o 'elojob'", diz. "Mas eu comecei porque queria um PC melhor, um teclado melhor, um mouse melhor. E consegui comprar tudo o que eu queria, sem precisar pedir por presentes nem nada".
O estudante entende, porém, as repercussões da venda de serviços assim. "Às vezes eu penso que isso pode ser meio egoísta", admite.
UOL Jogos/JE
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