Juiz ouve empreiteiros acusados de pagar propina na Petrobras
Brasil - Ações Judiciais - Lava Jato
Audiências com empreiteiros estão marcadas para 9h30 e 14h30. Dois executivos que serão ouvidos cumprem prisão domiciliar.
(Foto: G1)
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, deve ouvir empreiteiros acusados de pagar propina a funcionários da Petrobras em duas audiências marcadas para esta segunda-feira (4). O ex-policial Jayme Alves de Oliveira Filho, investigado da Lava Jato, também será ouvido. Segundo a Justiça, o grupo é suspeito de participar do "clube" de empreiteiras, que combinava preços e fraudava licitações da estatal.
Durante a manhã, serão interrogados três ex-funcionários da Camargo Correa: Dalton Avancini, que é ex-presidente, Eduardo Leite, vice-presidente afastado e João Ricardo Auler, presidente do conselho de administração da empresa. A audiência está marcada para começar às 9h30.
Durante a tarde serão ouvidos Ricardo Pessoa, que é dono da UTC e Adarico Negromonte, acusado de transportar dinheiro de propina para agentes políticos e partidos e de ter ligação com o doleiro Alberto Yousseff, considerado o líder do esquema investigado pela Operação Lava Jato.
Negromonte deixou a carceragem da PF em Curitiba em novembro de 2014 após ter a prisão temporária revogada. O ex-policial Jayme Alves de Oliveira também será interrogado nesta mesma audiência, prevista para começar às 14h, além de Márcio Andrade Bonilho, suspeito de ser o operador do esquema envolvendo o Grupo Sanko Sider.
Jayme é conhecido como "careca" e chegou a ser preso, mas Sérgio Moro autorizou que ele respondesse ao processo em liberdade. O policial federal, entretanto, foi afastado da corporação e teve que entregar seu passaporte às autoridades.
Ricardo Pessoa e João Ricardo Auler estão entre os nove réus que cumprem prisão domiciliar desde quarta-feira (29). A decisão de soltar os investigados foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), durante uma sessão da Segunda Turma, na terça-feira (28). O ministro Teori Zavascki sustentou que os riscos de novos crimes ou prejuízo às investigações foram reduzidos e podem ser evitados agora com as chamadas medidas cautelares.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Ricardo Pessoa é apontado pelos investigadores como o organizador do "clube" das empreiteiras.
G1
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