Centro pediátrico de Campo Grande muda de nome e vai atender adultos
Saúde - Tratamento Melhorado
Foto: G1 MS
Usuários da Rede Municipal de Saúde Pública (Remus) de Campo Grande terão uma nova opção de atendimento na região central em 30 dias. O atual Centro Municipal Pediátrico (Cempe) vai se chamar Pronto Atendimento Integrado (PAI) e começa a atender adultos, conforme garantiu ao G1 o secretário municipal de Saúde Pública, Jamal Salem.
O PAI foi criado por decreto no dia 29 de abril pelo prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP). Além do pronto atendimento, o Hospital da Mulher, que opera no bairro Moreninhas, também passará a funcionar no prédio do Cempe. No PAI, o atendimento terá como prioridade gestantes e crianças, mas não deixará de atender outros públicos.
A mudança foi a solução encontrada pela prefeitura de Campo Grande depois da vistoria do Conselho Regional de Medicina (CRM-MS) que constatou atendimentos a crianças por clínicos gerais no centro pediátrico. A vistoria no local foi feita no dia 28 de abril, após denúncias.
Em dois dias de vistorias feitas no início de abril, os técnicos encontraram duas médicas sem especialidade em pediatria. Uma delas é de outro estado e não possui autorização do CRM/MS. A outra usava carimbo de pediatra, mesmo não sendo especialista.
Uma sindicância foi aberta para investigar a situação e tem 60 dias para ser concluída. Após a integração dos serviços, clínicos gerais poderão trabalhar no local.
Criação
O Centro Municipal Pediátrico foi criado por decreto assinado pelo prefeito em 19 de agosto de 2014. A unidade começou a funcionar no dia 13 de outubro, no prédio do antigo Hospital El Kadri.
A unidade tem capacidade de atendimento de 300 crianças por dia. Na época, a prefeitura informou que a estrutura do centro pediátrico contará com 150 profissionais, sendo 25 pediatras, 24 enfermeiros, 68 técnicos de enfermagem e seis assistentes sociais, além de profissionais administrativos e de atendimento ao público.
Polêmicas
Desde a inauguração, o Conselho Municipal de Saúde questiona o funcionamento do Cempe que reprovou o projeto, argumenta que há centralização do atendimento e afirma que o projeto de criação e implantação não foram aprovados por causa de irregularidades.
Um dos membros do Conselho, Sebastião Júnior Arinos, disse em entrevista à TV Morena, em 16 de outubro de 2014, que o Centro Pediátrico centraliza o serviço, o que contraria a legislação vigente do Sistema Único de Saúde (SUS) que é a descentralização e acesso ao serviço.
G1 MS/JE
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