Continua impasse da Santa Casa com prefeitura e governo de MS
Saúde - Situação Precária
Foto: Gabriela Pavão
O impasse da Santa Casa com a prefeitura de Campo Grande e o governo do estado para renovar o contrato de serviços continua. Na reunião desta quarta-feira (29), o diretor técnico do hospital, Luis Alberto Kanamura, disse que crianças estão sendo internadas nos corredores. A proposta de R$ 3 milhões foi recusada.
O contrato venceu no último dia 7 de abril e desde então está sendo negociada a renovação. O município propôs a manutenção dos valores acertados em dezembro de 2014, o equivalente a um incremento de R$ 3 milhões no contrato. Do total, R$ 2 milhões seria para atendimentos de média complexidade e R$ 1 milhão para alta complexidade. A Santa Casa pede R$ 4 milhões.
O secretário Municipal de Saúde, Jamal Salém, disse que tudo deve ser resolvido até o dia 7 de junho, quando completa 60 dias após o término do contrato. Segundo ele, uma comissão com integrantes de governo do estado foi criada para analisar os investimentos da Santa Casa. Sobre o acréscimo de R$ 1 milhão, o secretário afirmou que vai ser analisada a possibilidade.
Segundo o presidente da Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG), Wilson Teslenco, o hospital precisa de um repasse de R$ 4 milhões para continuar funcionando e zerar o déficit financeiro hoje existente.
Do total, R$ 3 milhões seriam destinados para os procedimentos de média complexidade e R$ 1 milhão para os de alta complexidade. Há 20 dias, o hospital atende sem formalização de um contrato.
Sem contrato, o hospital está com a demanda maior do que a capacidade de atendimento. Conforme Kanamura, 17 crianças estão internadas no corredor do Pronto Socorro da Santa Casa por falta de leito faltam leitos.
“O coitado da Coophavila está sendo atendido aqui. E o atendimento primário não está acontecendo (no Hospital da Criança) e está complicando e ali que não resolve vem aqui e está entupindo. Olha ali no corredor com 17 crianças”, disse Kanamura. De acordo com o diretor, 15% dos atendimentos são do estado.
O secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, considera o percentual baixo. "O previsto é de 40% do atendimento. É obrigação porque é pactuado", informou.
Além disso, Kanamura afirmou que o hospital tem dois recém-nascidos entubados na sala de emergência do Pronto Socorro porque a unidade Neonatal está cheia. Após a fala o diretor da Santa Casa, o diretor de Relações Institucionais da Secretaria Municipal de Saúde, Antônio Lastoria, deixou a reunião.
“Nossa proposta está oficiada, mas parece que a Santa Casa não vai aceitar. O contrato por um ano foi feito em novembro do ano passado, mas eles não aceitaram porque queriam R$ 4 milhões e a prefeitura só tinha R$ 3 milhões disponíveis. Estamos aberto ao diálogo”, explicou.
Conforme Tavares, o estado aguarda a conclusão das análises da comissão para definir o recurso que será repassado. "Não nos negamos a nada, só queremos saber pelo o que estamos pagando", pontuou o secretário estadual.
G1 MS/JE
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