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“O agronegócio é um setor importante da economia brasileira e que a mantém de pé. Não tenho dúvida de que essa exposição será um sucesso e que o nosso estado tem um grande potencial para crescer ainda mais, a agropecuária é um setor que se recicla a cada ano e é isso que vemos aqui hoje”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja durante a solenidade de abertura da 77ª Expogrande, na noite de ontem (23), no Parque de Exposições Laucídio Coelho.

Segundo Reinaldo, a agropecuária é um setor que responde positivamente na economia, mesmo em momentos de crise como o atual, e que feiras como a Expogrande servem como vitrine para expandir ainda mais o segmento. “Essa feira tem agentes financiadores importantes e que movimentam muito a economia, como o FCO [Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste], e a agricultura e a pecuária vem se sustentando e crescendo em Mato Grosso do Sul. Este ano tivemos uma boa safra de soja, que superou a anterior em 900 mil  toneladas a mais, e esperamos o mesmo do milho safrinha. O que precisamos agora é potencializar e agregar valor aos produtos gerados aqui”, disse.

A edição de 2015 da Expogrande conta com 150 expositores e espera gerar R$ 600 milhões. Para o presidente da Acrissul, Chico Maia, a base sempre é a edição anterior, mas a desse ano pretende ser surpreendente. “Estamos com uma estrutura jamais vista e temos de tudo para ser a maior feira de todos os tempos e entrar para a história do Mato Grosso do Sul”.

Na solenidade também aconteceu a tradicional homenagem realizada pela Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) em parceria com Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O homenageado foi o escritor e pecuarista Abílio Leite de Barros, que teve seu perfil estampado em uma edição limitada no selo dos Correios.

Perspectivas

Durante o evento, o governador também falou sobre as perspectivas e novidades para o Estado, como a nota fiscal eletrônica dos produtores rurais. “Em 110 dias de governo fizemos boas parcerias e o setor produtivo em breve contará com a nota eletrônica de produtor, não vai mais precisar de talão de nota. Isso é modernidade. Também vamos trocar as pontes de madeira por pontes de concreto, além de modernizar o parque viário de Mato Grosso do Sul para que possamos escoar a produção com mais rapidez, segurança e assim sermos mais competitivos”.

O governador também revelou que pretende realizar novos programas para a recuperação de pastagens degradadas, para aproveitar a irrigação como agente  estabilizador do setor produtivo e programas específicos para o Pantanal, onde já está prevista a assinatura de um decreto que modifique o artigo 10 do Código Florestal, pleiteado durante o evento pelo presidente Chico Maia. “Estamos discutindo com o setor produtivo as demandas e as prioridades, para que juntos encontremos meios para produzir e gerar riquezas, aumentar o número de empregos no estado e realmente fazer o dever de casa. Acredito no nosso Estado e temos muito que avançar”, finalizou.