Projeção da indústria brasileira é de um ano melhor em 2013
Brasil - Indústria e Serviços - Setor Industrial
Cai a rentabilidade da indústria, diminuem também os investimentos no setor. Segundo André Rebelo, assessor de assuntos estratégicos da presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a produção brasileira está sendo retomada desde o início do segundo semestre deste ano. Mesmo registrando queda em setembro, na visão de Rebelo, deve voltar a subir. Para ele, 2013 será melhor em relação à 2012, mas, na melhor das hipóteses, o crescimento será pequeno.
Para definir o destino da indústria no ano que vem, é preciso saber o quão intenso será este aumento. "Se, com a subida da produção, subir o investimento geral da economia, a economia pode crescer cerca de 3% e o setor industrial entre 3% e 4%. Se não subir o investimento, a indústria cresce cerca de 2% e a economia 3% ou 3,5%. O que vai determinar é o apetite do investimento", afirma Rebelo.
Mesmo sem ter chegado ao fim, já é possível afirmar que 2012 foi um ano ruim para a indústria brasileira. Nesse ano, o setor de transformação sofreu um encolhimento entre 2% e 2,5%, de acordo com Rebelo. "A economia deu uma parada em 2011 e não conseguiu retomar", afirma ele sobre o crescimento da indústria. Entre os fatores responsáveis, estão o excesso de produção no exterior que passou a atender o Brasil, pois a indústria estrangeira não sofreu com fatores que interferem na indústria nacional, como a falta de infraestrutura.
Somando-se a isso, as ações de comércio exterior frearam devido à política comercial argentina. O país era responsável pela compra de 7% do total da produção industrial, valor que caiu 20% em 2012. "Significa que teve de crescer em outro lugar para repor. É uma situação internacional complicada", afirma Rebelo.
O crescimento industrial depende não só da perspectiva de demanda, como também dos investimentos em infraestrutura, da agilidade do setor público, para que aconteçam as concessões e parcerias, e da diminuição do custo Brasil. A valorização do dólar é outro ponto prejudicial para o desenvolvimento da indústria nacional. Caso ele se mantenha, a indústria pode crescer, mas, com a valorização do câmbio, os produtos importados tornam-se mais baratos, prejudicando a indústria brasileira.
invertia.terra.com/KF
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