Não caia no Conto do Doce
Mundo - Geral - Natureza Fria e Competitiva
DOCE, quer dizer: Diálogos Opressores e Chantagem Emocional. Bonitinho, não? DOCE. Nós, humanos, desenvolvemos diversos talentos para viver, sobreviver e conquistar nesse mundo de natureza tão fria e competitiva. Sim, natureza fria e competitiva, pois não está nem certa nem errada. O natural é da natureza e convivemos tanto com nossos instintos solidários quanto sectários.
Como o humano nunca foi o animal mais forte, título dado ao Leão, desenvolvemos artes, talentos e competências no reino da camuflagem, da manipulação de sonhos via ilusões, e da boa conversa, a máxima do saber sofismar. Nesse campo do “bullying” sócio-polido, da opressão, não sob torturas físicas, mas na arte da guerra das percepções, o mago poder do encantamento surge através do DOCE.
Uma criancinha mal educada já busca obter o que deseja através da manha do DOCE: inicia uma conversinha “pra boi dormir”, infanto-opressora, evidenciando a mãe dedicada que seu irmãozinho anda obtendo mais carinhos do que ela. Em seguida com uma “vozinha” de anjinho torturante ela sussurra “mãe, eu te amo!” Ah, você resistiria? Nem eu! Taí, compramos um DOCE. Daí pra frente essa doce criança, que vendeu um DOCE para a mãe, vai produzir um melhoramento contínuo na arte onívora de criar cada vez mais e melhores “Diálogos Opressores e Chantagem Emocional”.
Damos um salto e pulamos do jardim da infância para a savana corporativa. Um “CEO” poderoso na arte de criar e de vender um DOCE, manipula as fraquezas observadas do Conselho de Administração de uma grande empresa familiar. Estabelece como norma um diálogo predominantemente opressor, batendo no ponto fraco dos conflitos dos sócios acionistas, enquanto assopra, respira e inspira pelos beijos condescendentes do régio conselho.
No médio escalão, um colaborador malicioso e astucioso na arte do DOCE, imanta e encanta o chefe como o indiano na praça pública de Hiderabad manipula a sua cobra no balaio. Preste atenção no encantador de cobras: ele atua com dois focos fortes e claros. Um deles é no bater e recompensar sua cobra. O outro é na maior ou menor generosidade dos turistas, para que ele não perca tempo encantando cobras a toa, para um bando que desceu de um ônibus e fazem parte de um grupo dos “sem dinheiro” ou “mãos de vaca”. Da mesma forma o colaborador “malaco“ bate na fraqueza do chefe, cutuca, faz ele botar a cabeça para fora do balaio, mas nunca permite nenhum bote. Logo, o contenta oferecendo algumas migalhas do seu esforço e providenciando ratinhos para o seu almoço, e la volta o chefe pra dentro do seu balaio, da sua sala, do seu departamento, ou o que queiram imaginar, e claro esse colaborador passa imediatamente a cobrar suas recompensas.
O DOCE está presente nas relações de pais e filhos, de homens e mulheres, de chefes e colaboradores, de políticos e de eleitores, do marketing de relacionamento com consumidores, e muito mais vivo dentro de cada um de nós, do que conseguimos parar para pensar. Este texto não é um DOCE, mas dependendo da circunstância onde seja utilizado pode vir a ser um DOCE. Cuidado, como líder voce deve lutar para não criar e vender um DOCE, e ao mesmo tempo, para não cair no conto do DOCE: Diálogos Opressores e Chantagem Emocional.
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