Escultura, feita por ex-aluno, estimula olhar sobre o ser humano
Brasil - Educação - Escultura com Peças de Sucata
Os olhares mais atentos que circulam pelo Pavilhão de Exposição do Anhembi até o próximo sábado, 18, podem conferir a escultura do artista plástico Braga Tepi. Natural de Teresina, Piauí, Braga sempre participou de concursos e ganhou três vezes o Salão de Humor de Teresina. Mas, como o florescimento da arte na cidade não acompanha o desenvolvimento econômico, a opção foi investir em outra carreira.
O curso escolhido foi de Tornearia Mecânica no SENAI. Apesar de tornearia não ter vínculo com a arte, aparentemente, Braga conseguiu unir os dois gostos e desta experiência começou a usar o material que tinha à disposição. O material é todo de sucata e, quando o artista não encontra um pedaço de sucata específico, utiliza o processo de fundição que aprendeu no curso, para fazer a peça necessária.
Outro método que Braga adotou, para compor suas esculturas, foi juntar diversas peças de sucata para chegar o mais próximo possível da linha do ser humano. “Os professores diziam que eu não conseguiria moldar o ferro, pois era muito sofisticado e eu não atenderia a demanda a tempo. Já outros, que tinham mais experiência, me motivaram dizendo que se eu continuasse, pegaria prática e trabalharia como se fosse uma arte no papel”, confessa.
Esta é a principal mensagem que Braga pretende transmitir para aqueles que gostam de determinadas áreas, mas as julgam difíceis antes mesmo de arriscar. “É preciso que o jovem não pense nas dificuldades; estude, se aprofunde, não tenha medo de ir em frente e mostrar ao mundo sua arte, independente de qual seja”.
Foi justamente esta coragem que levou Braga a criar uma parceria com a Galeria H. Rocha, no Rio de Janeiro. Até dezembro, esse espaço apresentará a exposição “Alma Vazada”, que explora o movimento, as referências tecnológicas, os ingredientes conceituais do fantástico ao surreal do universo humano. As esculturas Homo S e Homo Sustentare, estão à mostra na Olimpíada do Conhecimento, no Anhembi, e fazem parte da exposição no Rio de Janeiro.
“O jeito do ser humano, andar e caminhar, por exemplo, já é inspiração para mim. Eu vejo na rua e, quando chego em casa, exploro aquele movimento. Hoje, tenho um arquivo com uns 400 desenhos guardados, obras que daqui a cinco anos eu posso trabalhar”, diz.
A união entre o curso do SENAI, a sucata e o homem desembocou no sucesso de Tepi. A exposição “Alma Vazada”, que está em exposição pela segunda vez no Rio de Janeiro e contém 16 peças, de tamanhos variados. Entre as esculturas, há obras de dois metros de altura até 30 centímetros.
g1.globo.com/KF
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