<p></p>
<br />
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">O Estado enviou nesta quinta-feira (29) ao Ministério da Integração Nacional os pedidos de recursos dos municípios de Naviraí e Três Lagoas, dois dos mais afetados pelos temporais ocorridos entre o último sábado e ontem. A solicitação está sendo enviada através da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), acompanhada dos decretos municipais de Situação de Emergência, e do relatório técnico das prefeituras com informações sobre as ocorrências, a extensão do desastre, a quantidade de danos, as providências já tomadas pelos municípios e o requerimento de auxílio financeiro. </p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Caminhões com auxílio material para Naviraí foram carregados esta tarde, e, amanhã de manhã, deverá ser carregada uma carreta com colchões para socorro emergencial a desabrigados de Três Lagoas.</p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b>Recursos </b></p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A solicitação em recursos de Naviraí é de R$ 2.109.000,00 para aquisição de telhas. A prioridade é restaurar as 2.109 moradias que sofreram destelhamento, quebra parcial ou perfuração da cobertura por conta da chuva de granizo ocorrida no sábado. O vice-prefeito, Ronaldo Botelho, entregou pessoalmente ao coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Ociel Ortiz Elias, a documentação necessária para envio do pedido de recurso ao Ministério da Integração Nacional. Em Três Lagoas, uma das principais preocupações é restabelecer os serviços de atendimento público suspensos ou comprometidos pelo temporal que danificou instalações como hospitais, escolas e postos de saúde. A solicitação encaminhada ao Estado pela Prefeitura, de R$ 4 milhões, também já esta sendo enviada a Brasília, junto com o relatório técnico necessário. </p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">O coordenador da Cedec informou que já falou pessoalmente, assim como o governador, com a secretária nacional de Defesa Civil, Ivone Valente, relatando as ocorrências e pedindo agilidade nos procedimentos de análise dos pedidos e liberação do dinheiro. </p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b>Material </b></p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Em Naviraí, a quantidade de casas atingidas – mais de 2.100 - representa um grande percentual do total de 14 mil moradias da área urbana. A Defesa Civil Estadual começou a enviar nesta quarta-feira lonas, 330 cestas de alimentos e 300 kits contendo colchões, lençóis, fronhas, travesseiros, toalhas e cobertores, como auxílio emergencial. Parte dos materiais foram carregados no pátio da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos na tarde de hoje (foto). Um montante de telhas também será remetido.</p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">De acordo com o vice-prefeito, moradores de 15 bairros estão sofrendo com problemas nas casas. A prefeitura envolveu 150 funcionários nas ações emergenciais de assistência, com apoio do Corpo de Bombeiros local, e já distribuiu em torno de 73 rolos de lona e 300 cestas básicas, além de cobertores e colchões. A cidade teve mais de 250 milímetros de chuva em três dias. </p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">“Acredito que a população de Naviraí pode se tranqüilizar, porque o governo está sensível ao município nesse momento e colocou sua equipe à disposição para nos ajudar”, diz o vice-prefeito Ronaldo Botelho. Segundo ele, não houve vítimas ou problemas graves na infraestrutura da cidade, como em rodovias. “Nossa principal preocupação é mesmo conseguir os recursos para comprar telhas para atender a essas famílias”. </p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Atendendo pedido da prefeita Márcia Moura, o Estado também está articulando junto à Secretaria Nacional de Defesa Civil com urgência a solicitação de R$ 4 milhões, para restabelecimento prioritário de instalações de atendimento público afetadas pelo temporal. A demanda financeira seguiu para o Ministério da Integração junto com o Decreto de Situação de Emergência e o relatório completo dos impactos sofridos. </p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b>Outros municípios</b></p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil ainda aguarda os relatórios completos de outros municípios também prejudicados por chuvas, ventos e granizo nos últimos dias. As informações preliminares são de cerca de 120 casas atingidas em Dourados e 40 casas em Ponta Porã. Em Batayporã, chuvas de mais de 200 milímetros levaram problemas à zona rural e fizeram transbordar uma lagoa, provocando inundação no perímetro urbano. Em Bataguassu também houve problemas nas estradas. Outras cidades afetadas foram Santa Rita do Pardo, Anaurilândia, e Corumbá – que ainda não enviou formalmente a documentação à Cedec com a conclusão dos levanamentos.</p>
<p style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal"> </p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">“Por determinação do governador, estamos procurando atender a esses municípios que já encaminharam os pedidos, e, à medida que chegarem novas solicitações, vamos também enviar à Secretaria Nacional de Defesa Civil e tentar viabilizar os recursos junto ao governo federal”, afirma o coordenador-geral, Ociel Elias.</p>
