Grammy consagra Sam Smith, mas não consegue provar relevância
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Foto: GQ
Como é de costume, a cerimônia do Grammy 2015 valeu mais pela festa do que pelos prêmios. Acusado de plágio por sua canção mais famosa, o britânico Sam Smith sagrou-se vencedor em quatro categorias (Canção, Gravação do ano, Álbum Pop Vocal e Revelação) e saiu da noite com o rótulo de “sucessor natural de Adele”. A alcunha até faz certo sentido.
Além da nacionalidade, Smith tem em comum com a cantora a extensão vocal e o gosto por baladas com suave influência de soul. O Grammy aposta na fórmula que popularizou Adele internacionalmente para se manter relevante, bancando um jovem de 21 anos cuja principal música chama a atenção por uma polêmica de direitos autorais.
Por conta de “Stay with me", Sam Smith precisou fazer um acordo por baixo dos panos com Tom Petty, autor de "I Won't Back Down", sucesso do final dos anos 60. Como as canções são muito semelhantes, Smith não teve como negar a influência e aceitou pagar 12,5% do lucro do seu maior sucesso ao cantor norte-americano. Os jurados do Grammy ignoraram o assunto e elegeram o hit como a Melhor Canção e Gravação do ano.
A intenção, claramente, é bancar o artista para que o sucesso dele, caso confirmado, seja ligado diretamente ao prêmio. Smith é talentoso, sem dúvida. Mas ainda mostrou pouco para ser considerado o principal nome da música em meio a tantos outros artistas consolidados, como Beyoncé e Pharrell Williams.
Apontado como favorito, Pharrell, aliás, saiu com três prêmios de consolação . Exaustivamente repetida em propagandas e programas de televisão, “Happy” lhe rendeu as estatuetas de melhor clipe e perfomance solo pop, provando que os critérios da premiação não são meramente comerciais. Se “sucesso”e “repercussão” formassem a métrica dos votos, todos os prêmios iriam para o hit do ano (banalização à parte).
Outro grande vencedor da noite foi Beck, que arrebatou Álbum do Ano, Melhor Álbum do Rock e Melhor Engenharia de Som. Apenas o terceiro prêmio pode ser considerado justo. Extremamente bem produzido, Morning Phase não tem nada de rock e traz músicas agradáveis que apenas simulam o melhor disco do estadunidense: Sea Change, de 2002. Kanye West ameaçou protestar, mas acabou desistindo.
GQ/JE
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