Polícia Militar Ambiental resgata cerca de oito animais silvestres por dia na Capital
Ações Ambientais - Resgate
Foto:Divulgação
Policiais Militares Ambientais de Campo Grande capturam diariamente na Capital uma média de oito animais silvestres, que são encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras). Nesta segunda (9) uma serpente da espécie Spilotes Pullatus, conhecida como caninana, foi recolhida em um condomínio no Jardim Botafogo.
O trabalho é realizado pela Polícia Militar Ambiental há 28 anos em todo o Estado. A guarnição disponibiliza diariamente uma viatura e uma equipe preparada para realizar esse trabalho, mas sem esquecer que o papel constitucional da unidade é a prevenção, ou seja, a manutenção dos policiais em campo para que os crimes e infrações não aconteçam.
O trabalho é fruto da confiabilidade que a população adquiriu na instituição desde 1987, quando a Polícia Militar Ambiental venceu a guerra contra os “coureiros”, que quase extinguiram o jacaré-do-pantanal.
Porém, se mais equipes fossem disponibilizadas para os resgates a Polícia Militar Ambiental perderia muito com prevenção, principalmente nas áreas rurais, evitando grandes desmatamentos ilegais, tráfico de animais, caça, pesca predatória, entre outros crimes, além de realizar a repressão, quando não é possível prevenir, permitindo, além das punibilidades penais, administrativas e civis, a recuperação das áreas degradadas em obrigação legal do infrator.
Às vezes, a caça de um animal, o tráfico, entre outros, causam muita comoção. Porém, quantos animais morrem, ninhos são destruídos em um desmatamento ilegal de 10 mil hectares, por exemplo? Quanto a fauna diminuirá, pela destruição do habitat, que é maior causa de perda de biodiversidade? Por isso, a prevenção é fundamental.
O resgate de animais silvestres continuará e não sacrificará a prevenção. A Polícia Militar Ambiental manterá diariamente uma equipe e uma viatura para esse trabalho, o que se mostra suficiente, pois em mais de 90% dos casos são pequenas aves que a própria população já acondicionou adequadamente.
Além disso, alguns animais apenas saem das grandes reservas florestais, parques e unidades de conservação existentes na Capital dentro da área urbana e não é o caso nem de efetuar a captura, pois o animal volta para o seu habitat. A maioria da população de Campo Grande é acostumada a conviver com essa fauna sinantrópica sem grandes problemas.
A Polícia Militar Ambiental orienta a população para que continue acionando a unidade. Porém, em razão da grande quantidade de ocorrências, pede um pouco de paciência e compreensão, especialmente se o animal estiver contido, pois a equipe elege as prioridades em conformidade com cada caso.
Além do mais, algumas capturas podem demorar horas, como no caso de uma capivara em local com grande área aberta. Orienta ainda para que a população não se aproxime, especialmente dos animais que ofereçam riscos, como os grandes mamíferos e animais peçonhentos, pois, ao sentirem-se acuados, podem atacar no intuito de defesa.
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