Alta do IPCA em outubro é a maior desde abril deste ano
Brasil - Impostos - Alta do IPCA
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou outubro com alta de 0,59%, ante variação positiva de 0,57% em setembro, informou na manhã desta quarta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta de outubro foi a maior taxa desde abril (0,64%).
A variação também ficou acima do 0,43% registrado em outubro de 2011. O resultado mostra que a inflação oficial voltou a afastar-se do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%.
A taxa acumulada em 12 meses saiu de 5,28% para 5,45%, também a maior variação no período desde fevereiro, quando ficou em 5 85%. O IPCA acumulas altas de 4,38% no ano.
Os preços dos alimentos subiram 1,36% em outubro, o que manteve o grupo na liderança dos principais impactos sobre o IPCA do mês.
Os produtos alimentícios foram responsáveis por 54% da inflação de 0,59% registrada em outubro, um impacto de 0,32 ponto porcentual. Em setembro, a taxa de alimentação e bebidas foi de 1,26%.
Alguns itens alimentícios também lideraram os principais impactos na inflação do mês passado. O item de maior influência no IPCA de outubro foi o arroz, que ficou 9,88% mais caro, um impacto de 0,06 ponto porcentual. Em setembro, o arroz já tinha subido 8,21%.
O segundo maior impacto no IPCA foi do item carnes, com alta de 2,04% e impacto de 0,05 ponto porcentual, após já ter aumentado 2,27% em setembro.
Em terceiro lugar no ranking, figurou o item refeição fora do domicílio, que aumentou 0,70% em outubro, um impacto no IPCA de 0,03 ponto porcentual, após já ter registrado alta de 0,74% no mês anterior.
Sem alimentos
As taxas das medidas de núcleos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro aceleraram em relação aos dados de setembro, de acordo com cálculos realizados pelo Besi Brasil.
Com base na taxa de 0,59% apresentada pelo índice de inflação do IBGE, o IPCA-EX, que exclui do cálculo preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis, ficou em 0,51%, ante 0,47% do núcleo que teve como base o IPCA cheio de setembro (0,57%). A variação esperada para este núcleo ia de 0,41% a 0 55%, com mediana de 0,51%.
O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, teve elevação de 0,55% em outubro, em comparação com a alta de 0,51% registrada em setembro, conforme a instituição. A expectativa era de alta de 0,49% a 0,58%, com mediana de 0,54%.
Quanto ao IPCA-MS, tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, a instituição informou que a taxa ficou em 0,54% em outubro, após variação de 0,49% observada na leitura do IPCA de setembro. Neste caso específico, as estimativas dos economistas consultados pelo AE Projeções estavam entre 0,48% e 0,59%, com mediana de 0,54%.
As medidas de núcleos do IPCA são calculadas tradicionalmente pelas instituições do mercado financeiro logo que o IBGE divulga o indicador, uma vez que são acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de inflação.
Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento da inflação.
Agência Brasil/JE
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