Como impulsionar o futuro do Brasil com eventos emblemáticos?
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Copa do Mundo em 2014, Olimpíadas em 2016, shows de grande porte quase todos os meses e conferências internacionais com mais frequência. Sem dúvida nenhuma, o Brasil vive um momento diferente em sua história: virou vitrine e o local de diversos eventos de proporções mundiais.
Tudo isso levanta algumas questões: o país está preparado para receber esse volume de eventos emblemáticos? Como podemos impulsionar o futuro do Brasil através desses acontecimentos? Esse foi um dos temas centrais da mesa redonda que ocorreu no Global Alumni. Reunion, evento promovido pela Escola de Negócios espanhola IESE Business School, em São Paulo.
Para Gerhard Heiberg, presidente da Comissão de Marketing do Comitê Olímpico Internacional e presidente dos Jogos Olímpicos de Inverno, sim, o Brasil está se preparando muito bem. De acordo com Heiberg, que também integra o comitê de escolha das sedes, tiveram duas grandes razões que motivaram a escolha dos Jogos no Rio de Janeiro. "Uma delas é que a América do Sul nunca recebeu os jogos. Como as Olimpíadas representam os cinco continentes, essa era uma boa hora. Tudo isso daria mais visibilidade não só ao Brasil, mas toda a América Latina. A outra razão é a promessa e os esforços do Rio de Janeiro em diminuir grandes problemas como transporte, infra-estrutura e deixar as favelas mais seguras", destaca o integrante do COI.
Ravi Mattu, editor de negócios do Financial Times, uma das mais tradicionais revistas de Londres, acredita que o Brasil tem uma ótima oportunidade de se apresentar e mostrar a sua cara. "Em relação aos negócios, esse é o momento. Os Jogos Olímpicos vão acontecer, goste você queira ou não, então, a questão é aproveitar as oportunidades. Isso vai ser importante para o Brasil. São poucos as marcas brasileiras que realmente as pessoas conhecem lá fora", relata Ravi que destaca apenas a Havaiana e a Vale.
O legado
Algo que é bastante discutido, principalmente quando se refere a Copa do Mundo e as Olimpíadas é sobre como ficam as cidades-sede e o país após esses grandes eventos. Muitos ficam com a preocupação de se criar estruturas faraônicas, de grandes gastos públicos, mas que não serão aproveitados posteriormente.
Segundo Gerhard Heiberg, essa é uma preocupação extensiva do Comitê Olímpico na hora de avaliar os candidatos. Ele indica que são avaliados tantos os pontos positivos, quanto os negativos do pós-jogos, mas que o legado tem sido muito satisfatório nas sedes escolhidas, com excessão da Grécia, que vive um momento de recessão. “Em Barcelona e Sidney (1992 e 2000), os Jogos foram muito satisfatórios. Além de uma lindo evento, eles conseguiram aproveitar bem as praças esportivas. Em Atenas (2004), no entanto, a herança que esperávamos não aconteceu. A economia do país está em crise e os jogos não conseguiram deixar o legado que esperávamos.
Gerhard, no entanto, comemora os resultados em Pequim, na China, o que considerou como extremamente positivo. "Ao todo, 86% da população da China assistiu a cerimônia de abertura. Os jogos não só ajudaram a unir o país, mas também fizeram com que ele se envolvesse com o mundo. Foi uma ótima oportunidade para a abertura cultural da China para o mundo externo".
administradores.com/KF
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