Aberto para visita técnica, Aquário do Pantanal revela a beleza e complexidade de uma obra 90% concluída
Ações Públicas - Áquario do Pantanal
Foto:Divulgação
Mais de 90% das obras físicas do Centro de Pesquisa e Divulgação Científica da Biodiversidade de Mato Grosso do Sul – o Aquário do Pantanal – estão concluídas e em se mantendo o atual ritmo acelerado das obras, com 300 operários trabalhando, o empreendimento idealizado pelo governador André Puccinelli poderá ser aberto ao público dentro de quatro meses.
Esta e outras informações foram repassadas pelo coordenador do Programa Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação em Biodiversidade (Biota-MS), João Onofre Pereira Pinto, durante a primeira visita técnica de jornalistas, trade turístico e estudantes universitários ao complexo em implantação no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, ocorrida na tarde desta terça-feira (30/12).
A imprensa teve acesso, inicialmente, às futuras instalações do aquário, as quais se espalham por uma área construída de 27 mil metros quadrados, vindo a seguir os representantes das agências de turismo, acompanhados da diretora-presidente da Fundação de Turismo de MS (Fundtur), Nilde Brun, e por último, os acadêmicos. A visita contou com a participação do arquiteto Ruy Ohtake, responsável pela concepção do arrojado projeto.
Obra de Manoel de Barros
João Onofre e Ruy Ohtake detalharam cada setor do aquário, iniciando pelo auditório para 250 pessoas no andar térreo, que terá acoplado o maior dos 32 aquários. A visita nas áreas externa e interna da obra revelou o grau de finalização do empreendimento, cuja complexidade teve a participação de uma equipe de aproximadamente 450 técnicos e operários desde maio de 2001.
A visita ao pavilhão central incluiu, além do auditório, também o centro de pesquisa, que funcionará por meio de parcerias e convênios com instituições de pesquisa e ensino do exterior e do Brasil; biblioteca digital, que terá mais de 30 mil livros, incluindo a obra completa do poeta pantaneiro Manoel de Barros; o espaço onde será instalado o museu interativo, galerias dos aquários e centro de negócios.
“Não se trata apenas de uma obra em forma de caixote, sua plasticidade é originalíssima, idealizada para ser uma coisa marcante na sua concepção arquitetônica, além do seu pioneirismo”, explicou o arquiteto Ruy Ohtake. Segundo ele, o Aquário do Pantanal foi projetado para ser não apenas uma referência mundial em conhecimento e ciência, mas uma marca dentro do espaço urbano de Campo Grande.
Circuito mundial
O empreendimento, com todos os equipamentos agregados e de alta complexidade tecnologia, será um dos mais completos do Brasil, afirmou o arquiteto. “Não tenho receio de dizer isso”, completou. Em 2015, Campo Grande entrará para um seleto grupo de 50 cidades do mundo que possuem um aquário de categoria mundial. Em volume de água, o da Capital será o sexto maior e o primeiro do ranking com peixes de água doce.
O coordenador do Biota-MS, João Onofre, explicou na visita técnica, que durou em média 1h30 para cada grupo, que algumas instalações ainda estão em fase de concepção, como a biblioteca digital e o museu interativo, que exigem muita pesquisa e coleta de material. Também adiantou que mais de 70% dos sete mil peixes que vão compor os 32 aquários já estão em quarentena na Polícia Militar Ambiental.
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