Agricultura familiar é beneficiada com mecanização e programas de assistência do Executivo Estadual
Estado - Ações Públicas - Agricultura familiar
Foto:Divulgação
"Para um produtor rural que tem renda bruta de R$ 8 a 12 mil mensais, a compra de uma patrulha mecanizada é algo impensável, visto que cada uma não sai por menos de R$ 110 mil", afirma o vice-prefeito de Japorã, Gabriel Klasmann, em relação ao apoio dado pelo governo Estado às prefeituras e assentamentos para fortalecer a agricultura familiar em Mato Grosso do Sul.
A patrulha é composta por um trator, uma grade aradora intermediária e uma carreta agrícola. Essa já é a sexta unidade concedida pelo executivo Estadual ao município de Japorã. A cidade já recebeu seis patrulhas: duas na primeira gestão e quatro na atual administração. A entrega foi feita na última segunda-feira (29), pelo governador André Puccinelli, por meio de uma assinatura dos termo de permissão de uso de dez patrulhas para seis cidades e quatro assentamentos. A cerimônia foi realizada no auditório da Governadoria. A concessão dos maquinários faz parte do pacote de ações em benefício da agricultura familiar, realizadas em parceria com a Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), que já concedeu este ano 28 patrulhas previstas no convênio. Com o aditivo os investimentos somam quase R$ 4 milhões, sendo aproximadamente R$ 3 milhões do governo federal e R$ 1 milhão do tesouro estadual.
Essa última solenidade representou o fechamento das ações do governo em prol da agricultura familiar no Estado. "Com essas unidades temos uma pequena frota, com dez patrulhas que estão a serviço de 700 famílias rurais, sendo 300 da etnia Guarani-Kaiowá da aldeia Porto Lindo", explica o vice-prefeito. Localizada ao sul do Estado, Japorã possui cerca de nove mil habitantes, sendo 80% moradores rurais. " Não se pode comprometer a receita de uma pequena cidade apenas com o campo. Contudo, grande parte da nossa população reside na faixa rural. É por isso que o apoio do governador André se faz tão necessário", afirma Gabriel Klasmann.
Mais beneficiados
Glória de Dourados, Naviraí, Figueirão, Paraíso das Águas e Paranaíba também estiveram entre os nomes das prefeituras que receberam as patrulhas destinadas para servir as propriedades rurais, seja no manejo do solo ou transporte de ferramentas e produtos agrícolas. Além das cinco cidades, também receberam as chaves do trator quatro assentamentos: Associação de Produtores Rurais da Agricultura Familiar Santa Dorotéia (Aprafasd), do PA Santa Mônica em Terenos; Associação de Produtores Rurais Projeto Assentamento Santa Guilhermina (Prosag), em Maracaju, e Associação de Amigos do P.A Geraldo Garcia (AAGG) e Agricultura Nova Conquista – Eldorado PA (Ancep), os dois situados na zona rural do município de Sidrolândia.
Em Maracaju, a patrulha mecanizada concedida à Associação de Produtores Rurais de Santa Guilhermina vai ajudar a combater o êxodo rural, como acredita o presidente da instituição, Benedito Gonçalves. "Temos 234 famílias assentadas, mas muitas vão procurar trabalhos em uma usina que fica próxima a nós. Isso enfraquece a associação. Agora com a patrulha, creio que teremos condições de melhorar os assentamentos e com isso segurar a mão de obra nas propriedades", diz esperançoso o agricultor. Com dois anos de criação, a associação ainda é considerada muito jovem. "Temos pouco tempo de fundação, contudo, percebo pela entrega das patrulhas que não há uma distinção do governo na hora de fortalecer o campo, sejam as associações jovens ou tradicionais, e isso anima a nossa comunidade", diz Benedito.
Os 298 produtores de Terenos, atendidos pela Associação Santa Dorotéia, são bons exemplos de pequenos proprietários que sentiram melhorias na produção ao longo dos últimos oito anos de governo. "A produção aumentou de 50% a 60%. Se há uns seis anos produzíamos cerca de 20 toneladas, em 2013 conseguimos atingir a marca de 148 toneladas, entre mandioca, abóbora, quiabo, berinjela, maxixe, entre outros. Sem contabilizar o leite e os ovos", afirma Ademir de Jesus Pereira, presidente da Associação. O assentaento também recebeu auxílio do poder público pelo programa Leite Forte 2. "O governo do Estado já nos concedeu assistência de gerenciamento e manejo de produção, duas motos, um carro, doze resfriadores de leite e 50 kits de irrigação", conta Maycon Rezende, membro da Associação do Assentamento Santa Dorotéia.
"Antes dependíamos dos resfriadores dos laticínios. Hoje temos os nossos, que permitem não apenas mais qualidade na estocagem, como poder de negociação com as empresas e mais durabilidade do leite", pontua Ademir de Jesus. De acordo com o presidente da Associação Santa Dorotéia, a pecuária leiteira já conseguiu ordenhar 2.005 litros/mês somente em novembro de 2014. Tudo graças aos programas Leite Forte, do Executivo estadual e Vaca Móvel, do Sebrae. "Há uns cinco anos a nossa produção atingia no máximo 80 litros por mês. O saldo da ordenha de novembro comprova que as ações de assistência têm um retorno compensador, uma vez que gera renda no campo e aquece a economia do Estado", conclui ele.
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