Agilização de consultas processuais e reaproveitamento do lixo são ações premiadas da Agepen
Ações Públicas - Reaproveitamento de Lixo
Foto:Divulgação
O trabalho realizado pela “Central de Pesquisas Processuais” e o sistema de educação ambiental que trabalha a classificação e preparação para o processo de reaproveitamento do lixo entre os reeducandos do Complexo Penitenciário de Campo Grande foram premiados entre as 12 melhores ações desenvolvidas em instituições públicas estaduais de Mato Grosso do Sul.
Os projetos “Centralização de Pesquisas Processuais para Efetivação de Benefícios Judiciais na Execução da Pena no Âmbito da Agepen/MS e “Sistema de Coleta e Reciclagem do Lixo Produzido em Unidades Penais de Campo Grande/MS” conquistaram, respectivamente, a segunda e a terceira colocação do X Prêmio Sul-Mato-Grossense de Gestão Pública, área 4, que consagrou as três melhores ações nas áreas de Direitos Humanos, Justiça e Segurança Pública, Polícia Comunitária, Polícia Judiciária, Polícia Ostensiva, Trânsito, Prevenção e Defesa Civil.
Também foram premiados projetos em outras três áreas do governo estadual, que englobaram trabalhos em setores da administração, comunicação, finanças, planejamento, recursos humanos e tecnologia; desenvolvimento, habitação, infraestrutura, meio ambiente, produção e turismo; assistência social, cultura, educação, esporte, lazer, saúde e trabalho; além de trabalhos executados por instituições municipais e no meio acadêmico. No total, foram 27 premiações.
Para o diretor-presidente da Agepen, Deusdete Oliveira, a escolha desses dois projetos da agência penitenciária demonstram os avanços que a instituição como um todo vem conquistando. “Estamos numa evolução constante, e são os nossos servidores que fazem a diferença”, afirma.
Criada há cerca de um ano e meio na Agepen, a “Central de Alvarás”, como é mais chamada pelos servidores penitenciários, concentra e padroniza as pesquisas processuais referentes a internos das cinco unidades penais de regime fechado de Campo Grande, além do presídio masculino de Ponta Porã (a intenção é que futuramente atenda a todos os estabelecimentos prisionais do Estado). A iniciativa trouxe mais agilidade para as consultas, com menor probabilidade de erros, conforme aponta o idealizador e atual coordenador da Central, Mauro Deli Veiga.
O trabalho de separação de todo o material reciclável produzido em três dos quatro presídios do Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste é desenvolvido no Centro de Triagem e consiste na correta destinação do lixo e seu reaproveitamento, promovendo também educação ambiental aos detentos. Além de tornar mais limpo o ambiente prisional, reflete em outros benefícios para os custodiados, já que os recursos arrecadados com a venda dos materiais recicláveis é revertida em benefícios para eles. “E tem uma abrangência que vai além dos muros do presídio, beneficia toda a sociedade, de certa forma, já que contribui diretamente para a preservação ambiental”, destaca o coordenador do projeto, Anderson Moreno.
Sobre o prêmio, os dois servidores classificam como uma importante conquista da Agepen como um todo. “A visão do trabalho desenvolvido no sistema penitenciário tem mudado para melhor cada vez mais, e esse prêmio é um exemplo disso", ressalta Mauro Deli. “É um reconhecimento pessoal, mas, principalmente, do trabalho da instituição”, completa Anderson.
Em 2011, a transformação de restos de madeiras em brinquedos para crianças carentes, desenvolvida na Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas, conquistou o 1º lugar do concurso, na categoria “Práticas Inovadoras – Gestão Estadual”. Na época, essa categoria não era dividida por áreas distintas como acontece atualmente.
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