Após prejuízo bilionário, Petrobras deve lucrar R$ 6 bi no 3º trimestre
Brasil - Economia - Terceiro trimestre
Após um trimestre anterior bastante atribulado - em que apresentou um prejuízo de R$ 1,346 bilhão -, a Petrobras (PETR3;PETR4) deve mostrar números melhores nos resultados do terceiro trimestre. Com isso, os analistas esperam uma reversão do prejuízo para um lucro de R$ 6,48 bilhões, de acordo com a média das estimativas compiladas pelo InfoMoney; a receita líquida também deve aumentar, passando para R$ 73,66 bilhões - uma expressiva alta de 14,77% na passagem anual.
A alta forte do dólar e os preços mais altos de combustíveis deve levar à uma recuperação da receita líquida, de acordo com o analista do Safra, Leonardo Alves. Além disso, Alves ressalta que os preços do petróleo estão semelhante aos do trimestre anterior, mas que a valorização de 3% do dólar pode incrementar a receita da companhia.
A demanda sazonalmente mais forte por produtos derivados do petróleo, especialmente de diesel, devem impactar positivamente o resultado da companhia, de acordo com o Itaú BBA; entretanto, a produção deve registrar queda de 2% na base de comparação trimestral.
Já de acordo com os analistas da Citi Corretora, a petrolífera deve registrar uma forte reação no terceiro trimestre. As margens em refinação e a distribuição devem melhorar ligeiramente depois dos aumentos dos preços de combustíveis no final de junho e início de julho, afirma o Citi. "Nosso foco estará na taxa de alavancagem da empresa e nos possíveis comentários sobre venda de ativos e redução de custos, além dos programas de ganho de eficiência", avaliam.
Recuperação à vista, mas com preços ainda defasados
Entretanto, o analista do Safra acredita que, apesar de haver uma recuperação, o terceiro trimestre pode apresentar alguns problemas. Dentre eles, está a continuação das margens negativas do segmento de refino - também decorrente da alta do dólar - e à queda da produção natural na Bacia de Campos, afetando a produção geral da petrolífera.
Já os custos de extração, segundo aponta o Itaú BBA, provavelmente devem aumentar, devido à redução na produção. Enquanto isso, o elevado consumo da gasolina e de diesel no trimestre deve levar a maiores importações, de acordo com a equipe de análise da corretora.
Apesar dos reajustes no preço dos combustíveis, os analistas da Bradesco Corretora, Auro Rozenbaum, Bruno Varella e Marcos Dong acreditam que a companhia ainda sofre com a diferença de preços em relação ao mercado internacional, esperando assim uma queda de cerca de R$ 8 bilhões. A Bradesco avalia, por exemplo, que os preços domésticos estão em média 22% abaixo dos preços internacionais, mesma diferença do período anterior.
Além disso, o CPV (Custo dos Produtos Vendidos) deve ter uma alta de 6,5% no trimestre, de acordo com Rozenbaum, Varella e Dong. Dentre os destaques, espera-se uma expansão dos custos de extração de 11,5% em relação ao trimestre anterior, de modo a refletir o aumento de produção, o preço de petróleo e o câmbio. O aumento das importações de produtos de petróleo, agravando o impacto negativo dos preços da gasolina e do diesel, também deve elevar o CPV, apontam os analistas.
infomoney.com/KF
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