“Dança que o Estado Dança” celebra cultura de povos que moldaram o Estado com entrada franca
Cultura - Danças Étnicas
Foto:Divulgação
A Concha Acústica Helena Meirelles, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, recebe neste sábado (11), a partir das 19 horas, o festival “A Dança que o Estado Dança”, que reúne dez grupos de danças étnicas e folclóricas em belas e emocionantes apresentações. A entrada é franca.
“A Dança que o Estado Dança” faz parte das celebrações de 37 anos de criação de Mato Grosso do Sul e reúne grupos de danças tradicionais oriundos de comunidades que ajudaram a moldar a plural cultura sul-mato-grossense: árabe, paraguaia, japonesa, boliviana, portuguesa, espanhola, tcheca e eslovaca, além do folclore pantaneiro e gaúcho.
De Campo Grande apresentam-se os grupos “Litani” (dança árabe), “Seishun” (dança japonesa), “T’ikay” (folclore brasileiro-boliviano); “Colônia Paraguaia” (danças folclóricas), “Tradições Portuguesas”, “Embrujos de España”, “Tropeiros da Querência”, “Camalote” e “Ryukyu Koku Matsuri Daiko”. Já de Batayporã a atração é o Grupo de Danças Folclóricas Tchecas e Eslovacas Klenot.
Conheça os grupos que se apresentam na Concha:
O Grupo de Danças Folclóricas Tchecas e Eslovacas Klenot tem como objetivo manter as tradições dos povos que hoje compõem a República Tcheca e a Eslováquia. A cultura trazida pelo fundador da cidade, Jan Antonin Bata, e pelos imigrantes da antiga Tchecoslováquia ainda é muito presente no município. Com a dança é possível a integração cultural e a celebração da arte.
Formado em Campo Grande em 2007, o Litani – Grupo Árabe Brasileiro de Folclore & Dança do Ventre, cujo nome vem das águas de um rio do Líbano, apresenta as facetas da cultura árabe. Celebra a sensualidade feminina representada pela dança do ventre, a alegria contagiante do Dabke, a graciosidade das mulheres árabes expressa no Saidi e no Khaliji e a influência espanhola do flamenco árabe.
Seishun, grupo de dança japonesa formado em 2008 por jovens descendentes e não descendentes, apresenta um estilo moderno, com ritmos enérgicos e marcantes, conhecido como carnaval japonês, além do “Kariyushi Taiko”, ou apenas “Taiko” (que significa tambor), uma dança milenar que saúda os antepassados de Okinawa.
Em 2005 foi inaugurada a Praça Bolívia, espaço cedido pela Prefeitura de Campo Grande após a iniciativa de residentes bolivianos. Desde então o local congrega diferentes representações folclóricas e artísticas da cidade. Nesse contexto surgiu em 2009 o Grupo de dança folclórico brasileiro-boliviano T’ikay, que traduz no seu nome o florescer da linguagem artística que expressa a cultura boliviana na sua riqueza e diversidade.
O grupo Colônia Paraguaia Danças Folclóricas foi criado em 2011 para manter e divulgar a cultura do país vizinho. Formado por crianças, adolescentes e adultos, tem compromisso com o ensinamento transmitido pelo mestre Zenon Sanabria Fretes, de Concepcíon, Paraguay, que presta assessoria uma vez ao mês trazendo o verdadeiro folclore paraguaio. A coordenadora é a professora Luciene Bicudo.
O grupo folclórico Tradições Portuguesas remete a 1950, por iniciativa de Conceição Ferreira. Já a formação atual teve inicio no ano 2000, fruto de uma comissão organizadora com apoio da Associação Luso-Brasileira - Clube Estoril. O objetivo é preservar, recolher e difundir os valores das tradições através das músicas e das danças típicas que se enveredam pelos Viras, Chulas, Rusgas, Fandangos do Ribatejo, Picadinho, entre outras.
A Cia. Embrujos de España celebra a cultura hispano-americana com apresentação de danças flamencas. Foi formada em 1988, ano em que o Centro Beneficente Espanhol de Campo Grande criou um núcleo de dança formado por membros da colônia espanhola com o objetivo de manter as tradições populares espanholas vivas através da dança.
O grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko está presente em praticamente todos os eventos relacionados à colônia japonesa. Possui filiais em Campo Grande, São Paulo, Brasília, Londrina, Curitiba e Campinas. Utiliza como base para suas coreografias o Eisá, dança folclórica da Ilha de Okinawa baseada nas batidas dos tambores que homenageiam e alegram os espíritos dos antepassados, que visitam as comunidades sempre no período do Obon.
O Camalote é um grupo de representação das danças folclóricas de Mato Grosso do Sul. Criado em 2003 a partir do Projeto CIM junto às escolas municipais de Campo Grande, é formado por profissionais da educação, alunos de graduação e jovens secundaristas. Atualmente recebe o apoio da UFMS. O trabalho desenvolvido tem suporte nas pesquisas feitas pela professora Marlei Sigrist, durante longos anos, e que foram publicadas em seu livro “Chão Batido”. O objetivo do grupo é o de divulgar a cultura popular regional e conscientizar os conterrâneos sobre a importância de sua valorização na era da globalização e do descartável.
Serviço
O festival “A Dança que o Estado Dança” acontece neste sábado (11), a partir das 19 horas, na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. A entrada é franca.
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