PF faz operação para prender vereadores em Naviraí, MS
Ações Policiais - Combate a Corrupção
A Operação realizada em Naviraí é para desbaratar grupo suspeito de crimes contra pessoas e poder público.
(Foto: Divulgação/PF)
Dez pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (8) durante operação Atenas - Polícia Federal - em Naviraí-MS, distante 350 quilômetros de Campo Grande.
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, na ação foram apreendidos 27 carros, uma motocicleta, um barco, R$ 70 mil em espécie e ainda um cofre cujo dono disse aos policiais que havia aproximadamente R$ 50 mil dentro.
Do total de presos, sete são por mandado de prisão preventiva e três por mandado de prisão temporária. Há vereadores e empresários.
O presidente da casa, Cícero dos Santos (PT), o Cicinho do PT, Adriano José Silvério (PMDB), que ocupa o cargo de segundo secretário, Solange Olimpia Pereira de Castro Melo (PSDB), Carlos Alberto Sanchez (PSDB), Vanderlei Chegas (PSD) e Marcus Douglas Miranda (PMN) acabaram detidos na ação. Carlos e Vanderlei foram presos em Campo Grande.
Os outros quatro envolvidos são Thiago Caliza, Mainara dos Santos, esposa de Cicinho e dois homens identificados apenas como ‘Vagner’ e ‘Fabinho’, que seriam assessores dos legisladores.
A operação também cumpriu 28 conduções coercitivas e 35 mandados de busca e apreensão. As suspeitas são de envolvimento nos crimes de formação de quadrilha, corrupção e extorsão contra o Poder Executivo.
Segundo informações da PF, as investigações, iniciadas em 2013, revelaram a participação de parlamentares e empresários em crimes contra os cofres públicos. Vereadores da cidade exigiam e recebiam vantagens indevidas para aprovação de leis e para atuações ilegais na expedição de alvarás de funcionamento para estabelecimentos comerciais. Consta ainda da denuncia, que pessoas que estavam sendo contratadas para o cargo de comissionados a partir de consignação salarial. Mesmo esquema era praticado com empresários a que tinham interesse em abrir estabelecimentos comerciais em Naviraí.
Um dos exemplos dados pelo delegado é que um comissionado contratado com salário de R$ 2 mil era obrigado a repassar R$ 500 para o vereador que fez a nomeação, sob coação de ser demitido. Assim também funcionava com os empresários que deviam passar parte do faturamento aos parlamentares. “Não é uma investigação política, até porque, os vereadores detidos fazem parte de diferentes partidos. A investigação é sobre extorsão e fraude da máquina pública”, frisa o delegado federal.
As investigações contataram ainda um esquema ilegal de recebimento de diárias pagas pela prefeitura para viagens que não eram realizadas por servidores municipais. Cerca de 200 policiais federais e três membros do MPE-MS participaram da operação realizada em Naviraí.
Redação/Mshoje.com
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