Franz Ferdinand toca em SP com energia de sobra e público em falta
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Foto: Marcelo Brandt
Otimistas dirão que a pista do show do Franz Ferdinand estava metade cheia. Mas os grandes espaços vazios na noite de terça-feira (30) no Espaço das Américas, em São Paulo, não escondem que a banda escocesa já foi mais popular por aqui. Ou talvez os fãs tenham guardado dinheiro para figurinhas menos carimbadas no país – esta é a sétima visita do Franz em oito anos. Em cima do palco, a banda continua competente e fez show melhor que na passagem anterior, no Lollapalooza de 2013.
Este show teve as duas coisas que faltaram no do ano passado: som alto e alguma divulgação do repertório do disco mais recente, “Right thoughts, right words, right action”. Se no Lolla as músicas eram desconhecidas, desta vez pelo menos os fãs mais à frente tiveram reação a elas. Mesmo que este quarto disco seja o menos inspirado do grupo, rende bons momentos, como “Stand on the horizon”, emendada a “Walk away”. O quarteto subiu no palco às 22h15 e tocou por cerca de uma hora e quarenta minutos.
A banda não parece se importar com a plateia menor que em outras épocas no Brasil. Talvez nem tenham notado tanto, já que a parte da frente, da área vip, estava proporcionalmente mais ocupada, juntando quem pagou ingressos mais caros e provavelmente convidados. O Espaço das Américas tem capacidade total para cerca de 8 mil pessoas. O público da terça-feira não foi divulgado pela assessoria do evento até a manhã de quarta.
O Franz ainda parece se divertir, e continua cheio de piadinhas, como os amplificadores com as palavras do título "thoughts" (pensamentos), "words" (palavras) e "action" (ação). A caixa com o último termo é bem maior que as outras, dando o recado que tem a ver com o show de pouca conversa fiada: o que importa é a ação.
O pós-punk tardio para as massas do Franz Ferdinand continua eficiente. A parte mais pesada funciona melhor, do balanço de "Tell her tonight" ao barulho de "Do you want to", com o vocalista Alex Kapranos correndo pelo palco. Nessa hora, ele lembra a banda que já foi mais inquieta em shows. Ele também rebolou em "Brief encounters", subiu na bateria junto com a banda toda pra um batuque em "Outsiders" – truque antigo deles – e promoveu salto coletivo no fim, em "This fire".
"Take me out", o maior hit, foi dedicado à banda de abertura, os goianos Boogarins, que ganharam o elogio "incrível" de Alex Kapranos. Agora a banda escocesa toca no Rio, na quarta-feira (2), no Vivo Rio. Os ingressos inteiros custam de R$ 360 a R$ 600. Eles estão à venda no site Ingressorapido.com.br (clique aqui).
Rodrigo Ortega/G1/JE
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