Queens of the Stone Age enfim faz show completo e arrasador em SP
Brasil - Entretenimento - Mundo da Música
Foto: g1.globo.com
Quantas cenas roubadas em papéis coadjuvantes são necessárias para se virar protagonista? No Brasil, o Queens of the Stone Age demorou 13 anos até ter os holofotes só para si. Após três visitas ao país em festivais em que não era a atração principal, a banda de Josh Homme finalmente fez festa própria, em show ensurdecedor de quase 2 horas na noite de quinta-feira (25) no Espaço das Américas, em São Paulo.
Os cerca de 8 mil ingressos se esgotaram com dois meses de antecedência. A banda ainda vai a Porto Alegre no sábado (27), também com todas as entradas vendidas.
o Rock in Rio (2001), no SWU (2010) e no Lollapalooza (2013), o grupo tocou no máximo 14 músicas, e em nenhuma das noites foi atração de encerramento. Mesmo assim, fez shows memoráveis — na primeira vez, também pelo bizarro caso do baixista sem roupa, mas nas outras pela consistência do seu rock pesado e chapado. Mas a dose era insuficiente. Dessa vez não houve economia de músicas — 21 — nem bola dividida com fãs alheios.
Minha casa, minha banda
Jogando em casa, o grandalhão Josh Homme se esbaldou, assim como os fãs. No Espaço das Américas, ao contrário do Lollapalooza, ele não deixou passar a música mais icônica do Queens, “Feel good hit of the summer”, ode a nicotina, Valium, Vicodin, maconha, ecstasy, álcool e cocaína.
No meio da química, ainda citou “Never let me down again”, do Depeche Mode. Também cedeu ao apelo dos fãs por uma faixa “das antigas”: “Mexicola”, do álbum de estreia, de 1998. No fim das contas, tocaram músicas dos seis discos já lançados. Foi privilegiado, claro, o mais recente, “... Like clockwork”, de 2013.
“Foi aqui que começamos esse disco, e aqui terminamos”, disse Josh Homme antes de tocar “My god is the sun”. A primeira vez que esta música foi tocada ao vivo foi no Lollapalooza de 2013 em SP, antes mesmo do lançamento do álbum. Com a turnê chegando ao fim, Homme ainda fez uma promessa. “Da próxima vez a gente começa e termina aqui de novo”, disse ao tocar “Do it again”, mais para o final do show.
Em encerramento de excursão, a banda não deixa escapar nenhum parafuso solto. Mesmo faxias menos batidas, como “I’m a designer”, servem para tirar aquele ranço de “greatest hits ao vivo” com roteiro óbvio. Há os lances para a galera, muito bem feitos: o coro com o riff de “No one knows”, o pula-pula de “The lost art of keeping a secret”, “Little sister” e “No one knows”.
Mas o capricho vai do início ao fim, vide a mistura de peso e balanço de “Smooth sailing” e a barulheira infernal de “A song for the dead”. As novas baladas "...Like clockwork" e "The vampire of time and money" dão ao repertório respiro sem perder o vigor.
Calor desumano
Ironicamente, foi a “casa própria” do Queens a única grande fonte de decepção. O que sobrou de pressão nas caixas de som faltou de potência no ar condicionado no Espaço das Américas. Ainda por cima, os telões estavam desligados — não foi comunicado se foi pedido da banda ou problema técnico. Ensopada, uma fã reclamava do calor na pista premium. “E lá atrás que não dá nem pra ver pela tela?”, incentivou uma amiga a olhar o problema pela perspectiva boa — a de perto.
Rodrigo Ortega/G1/JE
Galeria de Imagens / Fotos / Turismo
Eventos
-
1º Encontro dos Amigos da Empaer
Cidade:Dourados
Data:29/07/2017
Local:Restaurante / Espaço Guarujá -
Caravana da Saúde em Dourados II
Cidade:Dourados
Data:16/04/2016
Local:Complexo Esportivo Jorge Antonio Salomão
Balcão de Oportunidades / Empregos(Utilidade Pública)
Cotações
| Moeda | Taxa R$ |
|---|---|
| Dólar | 5,400 |
| Euro | 6,200 |
| Franco suíço | 6,664 |
| Yuan | 0,757 |
| Iene | 0,035 |
| Peso arg. | 0,004 |
Atualizado
Universitários
Serviço Gratuito












