Rapaz se apresenta e é indiciado por homicídio em Campo Grande
Ações Policiais - Regime Semiaberto
Imagem:Divulgação
Um rapaz de 18 anos se apresentou à Polícia Civil, em Campo Grande, nessa terça-feira (29), disse ter matado o mecânico João Carlos Chaves dos Santos, de 27 anos, foi indiciado por homicídio doloso e está em liberdade. A informação é da delegada Daniella Kades, responsável pela investigação.
O mecânico foi atingido por dois tiros no domingo (27), no Jardim Santa Emília. Ele foi socorrido por amigos e morreu no Hospital Regional. Segundo a autoridade policial, o suspeito disse que estava sendo ameaçado pela vítima.
"Ele [suspeito] disse que a vítima foi até a casa dele e falou para a esposa que caso o encontrasse iria matá-lo. Ele [suspeito] pegou uma arma em casa e quando seguia para a residência da sogra, encontrou com a vítima", fala Daniella.
Conforme a delegada, o rapaz disse ainda que a vítima estava em um veículo com mais três amigo e tentou atirar nele, mas a arma falhou. Diante disso, ele atirou. Até a publicação desta reportagem nenhuma das armas tinham sido localizadas.
A família de João Carlos contou uma versão diferente da apresentada pelo suspeito à polícia. O pai do mecânico, um aposentado de 68 anos que preferiu não se identificar, declarou ao G1 que amigos do filho lhe disseram que o suspeito estava seguindo a vítima desde o início do dia e quando o rapaz parou o carro na rua Engenheiro Edno Machado, foi atingido pelos tiros. Falou também que João Carlos era ameaçado de morte há cerca de três meses.
Investigação
Daniella explica que está sendo investigado se a vítima ameaçava o suspeito e outras pessoas do bairro e se o fato tem relação com o tráfico de drogas. "Ouvimos três pessoas, com o suspeito, e todas disseram que a vítima estava agressiva".
Vítima e suspeito têm diversas passagens pela polícia. Segundo a família de João Carlos, ele cumpria pena em regime semiaberto por tráfico de drogas. "Ele dormia no presídio", diz o pai.
Também é investigado se um revólver calibre 38 apreendido nessa terça-feira com um jovem de 19 anos foi a usada no homicídio. À polícia, o rapaz disse que comprou a arma de João Carlos, mas nega que tenha sido utilizada no crime. Ele está preso por porte ilegal de arma.
Maconha
Há suspeitas que 402 quilos de maconha apreendidos nessa segunda-feira (29), no Jardim São Conrado, eram de João Carlos. A droga estava em uma casa onde morava uma adolescente de 15 anos. Segundo a polícia, a garota falou que era companheira do mecânico e que a droga pertencia a ele.
O pai de João Carlos nega que o entorpecente pertencia ao filho e fala que a companheira do mecânico é uma adolescente de 16 anos, grávida de 9 meses, que mora na casa da família, junto com outra filha do rapaz, de 6 anos.
G1.MS/盧卡斯
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