Polícia encontra 50 corpos de civis executados no Iraque
Brasil - Segurança Pública - Morte a Tiros
Foto: Veja
As forças de segurança iraquianas encontraram nesta quarta-feira os corpos de cerca de 50 civis, incluindo duas crianças, mortos a tiros, no norte da província de Babel, cerca de 100 quilômetros ao sul de Bagdá, informou a polícia.
Os cadáveres, que foram levados a um instituto legista local para serem identificados, tinham os olhos vendados e disparos na cabeça e o peito – sinais de que as vítimas foram executadas sumariamente, sem entrar em combate com seus algozes.
A descoberta aconteceu em um terreno agrícola abandonado na região de Al Hamza, ao sul da cidade de Hilla, e ainda não se sabem as circunstâncias nem a data da execução.
A província de Babel foi recentemente palco de combates entre o exército e os insurgentes sunitas liderados pelo jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). Em 28 de junho, pelo menos 22 soldados e policiais iraquianos morreram e outros 25 ficaram feridos em duros confrontos com extremistas em Babel.
Armas químicas
O representante do Iraque na Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta terça que o grupo extremista EIIL assumiu o controle de um arsenal de 2.500 foguetes químicos de gás sarin que estavam armazenados junto com outras armas químicas. O embaixador do Iraque na ONU, Mohamed Ali Alhakim, relatou em uma carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que "grupos terroristas armados" assumiram o depósito de armas na província de Muthanna, a noroeste de Bagdá, em 11 de junho. Segundo ele, os terroristas prenderam os oficiais e soldados que guardavam o local e roubaram o estoque. A carta de Alhakim relata que, com a aquisição dos estoques de Muthanna, o Iraque será incapaz "de cumprir as suas obrigações para destruir armas químicas" por causa da deterioração da situação de segurança no país.
Novo governo
O Parlamento iraquiano remarcou para o próximo domingo a reunião em que deve tentar formar um novo governo para o país. A decisão foi anunciada após pressão internacional contra o prazo de cinco semanas de negociações prévias para o encontro, inicialmente marcado para 12 de agosto.
O porta-voz do poder legislativo, Mahdi al-Hafidh, afirmou que a demora na formação do novo governo poderia prejudicar a segurança e a democracia do país. Al-Hafidh fez um apelo para que os políticos rivais "coloquem de lado as diferenças para enfrentar o terrorismo e colocar o país novamente no caminho democrático".
Os parlamentares estão sob pressão para formar um novo governo que possa enfrentar os insurgentes sunitas que já chegaram a declarar um califado independente no norte e no oeste do país.
A reunião da semana passada, a primeira desde abril, terminou sem acordo para a escolha de novos presidente e primeiro-ministro.
Mesmo com a maior votação nas eleições de abril, o partido do atual primeiro-ministro Nouri al Maliki conquistou apenas 92 dos 328 assentos da casa, insuficientes para formar a maioria.
Os blocos de oposição, que antes faziam parte da coalizão, exigem a saída do político xiita para fechar um novo acordo. Maliki é acusado de monopolizar o poder durante seus oito anos no governo e contribuir para a crise atual ao falhar na reconciliação com os sunitas.
Veja/JE
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