Classificação de risco do Brasil depende do próximo Governo, diz Moody's
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Imagem:Divulgação
A classificação de risco do Brasil depende do sucesso ou do fracasso do próximo governo brasileiro em reverter as atuais tendências econômicas negativas e promover o crescimento do país até seu máximo potencial, disse nesta quarta-feira a agência classificadora de risco americana Moody's em comunicado.
De acordo com a agência, a perspectiva de qualificação do Brasil por enquanto é estável, mas mudará dependendo dos passos do presidente que sairá das urnas no dia 5 de outubro e assumirá seu mandato em 1º de janeiro de 2015.
O Brasil, que apresentou um crescimento abaixo das expectativas dos analistas durante o período entre 2011 e 2013, continua enfrentando problemas em 2014 e seu risco foi avaliado com uma nota Baa2 no último relatório da agência.
As principais causas da desaceleração da economia brasileira este ano são a redução dos investimentos, a diminuição do consumo e a deterioração da confiança dos investidores, segundo a Moody's.
A agência de qualificação estima que o país entrou em um círculo vicioso, com poucos investidores e pobres expectativas de consumo que conduzem a investimentos ainda menores e um crescimento econômico mais baixo, o que produz, além disso, um sentimento negativo.
Além disso, a Moody's comunicou que estes resultados trazidos pelo relatório, piores que o esperado, levaram os analistas a revisar em repetidas ocasiões o crescimento previsto para o Brasil este ano.
Segundo uma pesquisa realizada na semana passada pelo Banco Central entre analistas do mercado financeiro, os economistas preveem para este ano um crescimento econômico de apenas 1,16%.
Tal projeção representa uma desaceleração econômica após a leve recuperação de 2013 devido a que, depois de ter registrado uma expansão de 7,5% em 2010, o crescimento da economia brasileira foi de 2,7% em 2011, de apenas 1% em 2012 e de 2,3% em 2013.
Segundo a empresa americana de classificação de risco, esta deterioração das expectativas econômicas se une aos problemas que o Brasil terá que enfrentar e perdurará durante vários meses, por isso que afetará também o Governo eleito nas próximas eleições.
Segundo as últimas pesquisas, a presidente Dilma Rousseff, cuja candidatura à reeleição foi anunciada no sábado passado pelo PT, venceria o primeiro turno das eleições presidenciais com 39% dos votos.
Dilma, no entanto, obteria menos votos que todos os demais candidatos juntos (40%), por isso que se veria obrigada a enfrentar um segundo turno com o senador Aécio Neves, candidato do opositor PSDB e que conta com 21% das preferências de voto.
Efe/盧卡斯
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