Catadores aguardam decisão para voltar ao trabalho em lixão de MS
Comportamento - Área do Aterro Sanitário
Imagem:Divulgação
Catadores do aterro sanitário de Campo Grande aguardam uma definição judicial para poderem voltar ao trabalho. A área de transição do aterro, que fica no bairro Dom Antônio Barbosa, foi interditada pela Justiça. Mesmo sem poder trabalhar, muitos deles continuam indo ao lixão.
Os trabalhadores reclamam que sem poder reciclar o lixo, não há dinheiro para pagar as contas. “A gente depende do lixão para sobreviver, tudo o que a gente tem, tudo o que a gente ganha, sai daqui”, disse á TV Morena o catador Manoel Pinto Teixeira.
A catadora Deise Campos Barbosa disse que ela e marido ganhavam em média R$ 1,3 mil reais por semana reciclando materiais, renda suficiente para manter os três filhos. Há quatro dias sem trabalhar, Deise está preocupada com as contas. “Agora começo de mês as contas estão apertando, faltando leite e fralda das crianças, tá complicado mesmo”, disse.
A área onde os catadores trabalhavam foi interditada por decisão da Justiça, para apurar possíveis irregularidades e danos ambientais. Foi determinada ainda a escolha de outra área de transição do lixo para que os catadores não fiquem sem trabalho. A concessionária responsável pelo serviço de coleta de lixo, Solurb, diz que não há como criar novos espaços provisórios de reciclagem.
De acordo com a prefeitura da capital sul-mato-grossense, o serviço de coleta não foi prejudicado com a interdição da área. Desde sexta-feira (30), todo o lixo coletado na cidade é despejado diretamente no aterro sanitário, sem passar pela área de transição.
Enquanto o local fica interditado, o Serviço Social do município deverá fazer um cadastro das famílias que poderão ser beneficiadas com ações sociais. A Solurb informou que vai contratar cerca de 200 garis e os catadores terão prioridade nas vagas.
Os trabalhadores reclamam das medidas adotadas. “Tem muito pai de família que a idade já é avançada, como que vai correr atrás de um caminhão desses [de lixo]”, disse o catador Rudimar Soares dos Reis. Todos os dias, pelo menos 120 caminhões depositam, em média, 800 toneladas de resíduos no aterro sanitário.
G1.MS/盧卡斯
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