Conheça o Movimento Crueldade Nunca Mais
Brasil - Ações Coletivas - Ampliação dos Direitos dos Animais
Muitas histórias envolvendo maus-tratos de cães e gatos bombardearam a imprensa no final do ano passado.
A sociedade brasileira ficou chocada com as imagens da yorkshire de Goiânia, espancada até a morte pela dona, Camilla Correa Alves de Moura Araújo, uma enfermeira de 22 anos.
Ao mesmo tempo em que as pessoas ficavam arrasadas e paralisadas diante das cenas transmitidas pela televisão, alguém achava que se chocar era pouco e que se fazia necessário agir.
Foi quando o paulista Allan Reinaldo Viana começou a idealizar o Movimento Crueldade Nunca Mais.
Como o Brasil possui leis muito brandas para quem comete ato de crueldade contra qualquer bicho, o movimento foi fundado com o objetivo de lutar pela ampliação dos direitos dos animais e por leis mais rígidas, capazes de inibir tais crimes.
Para isso, foram realizados pedágios de coletas de assinaturas em todo o país com a ajuda de protetores voluntários, em apoio à carta aberta “Pelo Avanço da Proteção Penal ao Meio Ambiente e aos Animais”.
No dia 22 de janeiro deste ano, o movimento reuniu cerca de 100 mil protetores de todo o mundo para um protesto a favor dos animais, o qual ficou conhecido como Manifestação Crueldade Nunca Mais.
De forma sem precedentes, mais de 200 cidades brasileiras participaram do manifesto simultaneamente.
Londres e as cidades norte-americanas de San Diego, Miami e Nova York também aderiram à manifestação.
Com 160 mil assinaturas recolhidas em todo país, o Movimento Crueldade Nunca Mais esteve presente no Senado em reunião da comissão de juristas responsáveis pela elaboração do anteprojeto do novo Código Penal.
No dia 25 de maio, o comitê aprovou a inclusão de uma pena que vai de um a quatro anos de prisão, mais multa, para quem maltratar animais silvestres ou domésticos.
Ou seja, uma pena quatro vezes maior do que hoje, três meses a um ano de prisão.
Na ocasião, os juristas citaram a manifestação do começo do ano para exemplificar o anseio popular por punições mais severas.
Agora, esse anteprojeto tornou-se um projeto de lei, que tramitará no Senado e na Câmara dos Deputados. O trabalho está feito? Não.
O abaixo-assinado continua para que a lei não se perca nos meandros da tramitação do Congresso.
Para assinar, é fácil.
Basta entrar no site www.crueldadenuncamais.com.br e preencher os seus dados.
Erika Bismarchi/6patas/DF
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