Murilo tenta recuperar a confiança para poder voltar a ajudar a seleção
Brasil - Esporte - Seleção de Vôlei
Foto: Globo Esporte
Murilo acompanhou o segundo jogo contra a Polônia de olho comprido na quadra. Por opção de Bernardinho, o ponteiro que saiu jogando como titular nos três primeiros compromissos da Liga Mundial, deu lugar a Lipe. Um dia antes, ele havia brilhado contra o mesmo adversário na vitória por 3 sets a 0.
Na sexta-feira, dali da lateral, Murilo sofria por não poder ajudar o Brasil a mudar aquela situação complicada que acabou levando à terceira derrota da seleção na competição.
O ombro direito, operado em maio de 2013 para curar uma lesão crônica, ainda não corresponde da maneira que gostaria. Apesar de não negar a ansiedade, sabe que precisa ter paciência e trabalhar ainda mais para recuperar o melhor jogo e a confiança.
- Meu ombro não está 100% como eu gostaria. Fica difícil ajudar. Joguei contra os poloneses a primeira partida, mas as coisas não funcionaram. O Lipe entrou e foi nossa principal arma. Fico com a sensação de que estou com as mãos atadas. Tenho vontade de poder ajudar, tive a chance, mas não consegui. Eu sempre me orgulhei de fazer o time jogar e isso não está saindo naturalmente. A equipe também vê que não estou rendendo, que está bem difícil. Tenho melhorado nos treinos, mas ainda não é ideal. Tenho que correr atrás. Achei que ia conseguir me virar em quadra, mas preciso treinar, ganhar confiança e passar isso para eles - disse.
Bernardinho sempre deixou claro que Murilo é peça importante para o time. Não apenas por sua experiência, mas por sua liderança. Por isso mesmo, não tem dado trégua ao pupilo nessa retomada. Desde a cirurgia um pensamento norteia o medalhista olímpico: quer provar a si mesmo que pode ser o jogador de antes.
- O Bernardo está sempre em cima de mim, Fiapo (o fisioterapeuta Guilherme Tenius, também. Todos querem me ver voltar o mais rapidamente possível. Eu tenho muita ansiedade. Até no Sesi-SP eu já estava sem paciência com muitas atuações minhas. Não pude ajudar na final da Superliga. Talvez eu tenha que respeitar o tempo, não atropelar as coisas para não me arrepender lá na frente. Mas sigo trabalhando.
Quer se ver novamente jogando em alto nível, assim como a seleção. Espera que o grupo já atue melhor diante do Irã. As partidas serão nos dias 6 e 7 de junho, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
- Não me recordo de um começo assim na Liga Mundial. É o mesmo o pior. Está faltando ritmo de jogo, não fomos bem individualmente e estamos cometendo muitos erros na recepção também. Tivemos um tempo de preparação mais curto, o que também não é desculpa porque esse é o calendário. Achamos que com a vitória de quinta-feira íamos jogar mais soltos, mas não aconteceu. Estamos treinando muito, mas o resultado não está vindo. Os jogos contra o Irã não vão ser fáceis. Eles ganharam partidas importantes. Vamos nos reapresentar na segunda-feira e já está na hora de começarmos a mostrar algo melhor.
Danielle Rocha/Globo Esporte/JE
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