Para "destruir outro grande", Brasil abre Liga Mundial contra a Itália
Mundo - Esporte - Liga Mundial de Vôlei
Foto: Alexandre Arruda
A primeira referência de um Brasil x Itália que vem à cabeça é de uma partida de futebol. Ainda mais num ano de Copa do Mundo. Bernardinho lembra como se fosse hoje quando o pai comprou uma televisão para que pudessem acompanhar a Seleção de 1970 no México. Sorri ao lembrar que se pegou chorando ao ver o título chegar com aquele 4 a 1.
Depois de um tempo, aprendeu que a rivalidade podia passar dos gramados para as quadras. Foi exatamente contra os italianos que a equipe comandada por ele conquistou em 2004 o segundo ouro olímpico do vôlei nacional.
Nesta sexta-feira, em Jaraguá do Sul (SC), o tradicional adversário estará novamente no caminho, nos primeiro compromisso válido pela Liga Mundial. A TV Globo transmite a partir das 14h35, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.
- A Itália é um grande adversário e não precisa de motivação para o jogador. Há uma rivalidade, de querer destruir outro grande, e isso é alimentado. Eles dominaram os anos 1990, e nós, os 2000. É uma equipe que força o saque, que é eficiente. Nós ainda estamos iniciando a preparação. Sabemos da dificuldade, vamos ter jogos muito difíceis, Brasil e Itália fazem partidas sempre muito duras em qualquer situação, e esperamos fazer boas partidas. As vitórias são importantes, claro, mas ter boas atuações que deem confiança e um pouco mais de consistência para a equipe ajudará a seguir bem. O objetivo primário é a classificação para a fase final. Estamos num grupo equilibrado e teremos que jogar e produzir resultado. Chegando lá, vamos tentar buscar o deca - disse.
A última vez que o Brasil esteve no alto do pódio da competição foi na edição de 2010. No ano passado, em Mar del Plata, foi superado pela Rússia na decisão.
Apesar de o grupo ainda não se encontrar em sua melhor condição, o treinador acredita que terá condições de brigar pelos títulos da Liga e do Mundial da Polônia. Para isso, vê a necessidade de melhorar no saque.
- Temos que elevar esse quesito para que o time continue competitivo. E isso facilita o bloqueio. Esse é um ano de volta do Murilo (recuperado de uma cirurgia no ombro), que ainda não está na forma de 2012, mas vem se aproximando. Ele é uma peça importante para nós. Temos na equipe jogadores que herdaram um legado pesado. Nasceram na seleção com a responsabilidade clara de tentar sustentar algo que foi conquistado, o que é mais difícil. Nós não somos os grandes favoritos, mas temos condições de brigar nos campeonatos que vamos disputar.
Além da Itália, a seleção tem em seu grupo poloneses e iranianos. Campeã da Liga Mundial de 2012, a Polônia chega com novo comandante. No fim de outubro, o ex-jogador francês Stéphane Antiga assumiu o lugar que era do italiano Andrea Anastasi. Os confrontos serão em Maringá, nos dias 29 e 30 de maio.
- É um time de tradição, forte fisicamente e com técnica. E teve a mudança de treinador. Ele é inteligente e tem uma relação de amizade e companheirismo com os jogadores. Eles vão vir diferentes, motivados, perigosos, jogando de outra forma. Contam também com um oposto excepcional.
Sobre o Irã, Bernardinho destaca o crescimento e a necessidade de manter a guarda alta. O rival foi quarto colocado na última Copa dos Campeões, no Japão. As duas partidas serão nos dias 6 e 7 de junho, em São Paulo.
- Eles jogaram a Copa dos Campeões e ganharam dos Estados Unidos. Fizeram partidas duras contra a Itália, ganharam do Japão. Ninguém é bicampeão asiático sem méritos. É um país que está investindo na base há anos. Joga um misto de escola brasileira com cultura tática dos europeus. Contou com Julio Velasco e agora com um técnico sérvio (Slobodan Kovac) que fez um trabalho excepcional em Perugia. Temos que jogar bem contra eles.
CONFIRA AS CHAVES
Grupo A - Brasil, Itália, Polônia e Irã
Grupo B - Rússia, Estados Unidos, Bulgária e Sérvia
Grupo C - Bélgica, Canadá, Austrália e Finlândia
Grupo D - Argentina, Alemanha, França e Japão
Grupo E - Holanda, Coreia do Sul, Portugal e República Tcheca
Grupo F - Tunísia, Turquia, Cuba e México
Grupo G - Porto Rico, China, Eslováquia e Espanha
SISTEMA DE DISPUTA
Em 2014, a Liga Mundial terá um número recorde de 28 participantes. Eles estão divididos em sete grupos de quatro. Os dois primeiros, A e B, são formados por equipes em melhor posição no ranking.
Durante a fase internacional, todos jogam duas vezes em casa e duas fora contra cada adversário do grupo, em um total de 12 partidas por seleção. Os dois melhores de cada chave avançam ao hexagonal final em Florença, de 16 a 20 de julho, que contará ainda com a anfitriã Itália e o vencedor do quadrangular final de de C, D e E, que será disputado de 11 a 13 de julho, em Sydney, na Austrália.
Já as equipes de F e G, espécie de segunda divisão, jogarão um torneio independente em apenas dois finais de semana. O representante do país-sede (Turquia), o vencedor de cada chave e o melhor segundo colocado jogam um quadrangular pelo título, cujo campeão será conhecido em 29 de junho, em Bursa.
Globo Esporte/JE
Galeria de Imagens / Fotos / Turismo
Eventos
-
1º Encontro dos Amigos da Empaer
Cidade:Dourados
Data:29/07/2017
Local:Restaurante / Espaço Guarujá -
Caravana da Saúde em Dourados II
Cidade:Dourados
Data:16/04/2016
Local:Complexo Esportivo Jorge Antonio Salomão
Balcão de Oportunidades / Empregos(Utilidade Pública)
Cotações
Moeda | Taxa R$ |
---|---|
Dólar | 5,692 |
Euro | 6,448 |
Franco suíço | 6,887 |
Yuan | 0,783 |
Iene | 0,039 |
Peso arg. | 0,005 |
Atualizado
Universitários
Serviço Gratuito